terça-feira, outubro 18, 2016

Uma decepção chamada Wagner Moura


Update: acabei de ter acesso à informação que a notícia pode ser boato. Então, sugiro que nem leiam o texto abaixo, vá direto para o outro, atualizado: Aqui

Wagner Moura é um daqueles casos de decepção artística que só quem é fã sabe. O ator, por quem sempre tive admiração, por ter feito trabalhos maravilhosos na TV e no cinema, há algum tempo vem "pisando na bola" comigo e com um monte de gente. Primeiro foi contra o impeachment, quando a maior parte do Brasil gritava "Fora Dilma". Foi ali que descobri a tendência política do ator. Ferrenho defensor do PT, chegou a gravar vídeos apoiando a candidatura da "presidenta" e, depois, defendendo o indefensável Lula. Agora, apoia quem, no Rio? Freixo!
Isto tudo já seria suficiente para deixar de ser fã do cara. Mas aí o bom senso me cobra: "é preciso separar a ideologia política do lado artístico do cara". Ok! Conselho ouvido. Mas aí, Moura apronta mais uma, justamente misturando partidarismo e profissionalismo. Rejeita fazer o papel do juiz Sérgio Moro num filme que está sendo produzido sobre a Lava Jato.
E não bastou rejeitar: Wagner Moura "bostejou" o seguinte, para argumentar a rejeição ao papel: "não interpreto mal caráter!" Oi? Disse o cara que fez Pablo Escobar, narcotraficante que conquistou fama mundial como "o senhor da droga colombiano", tornando-se um dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países. 
Bem, agora não tem mais jeito. A "carteirinha de fã de Wagner Moura" vai para o lixo. Agora entendo que o problema de Wagner não é apenas político ou ideológico, mas de inversão de valores mesmo. 
Sinto muito, Wagner, mas não dá pra admirar quem admira mau-caráter.






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