terça-feira, junho 30, 2009

Você sofre da "Síndrome de Gabriela"?

Alguém aí deve se lembrar da famosa música de abertura da novela Gabriela, exibida na Globo em 1975, cujo refrão dizia: "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabriela. Sempre Gabriela." Do refrão desta música, criei o termo "Síndrome de Gabriela", um mal que, ao meu ver, tem assolado muita gente nos dias de hoje, principalmente mulheres. 
Se fosse uma doença genética, como a maioria das síndromes, poderíamos dizer que essa é caracterizada pela falta de um gene responsável pela capacidade de mudar. O mais interessante é que mudar é o que as mulheres mais gostam de fazer; mas quando se trata de uma mudança interior, então a conversa é outra. É claro que existem as exceções, mas a maioria das pessoas - e aí me refiro a homens também - tem muita dificuldade em se permitir melhorar, repetindo a velha frase feita: "Tem que gostar de mim como sou". Mas e quando acontece de nem mesmo nós nos gostarmos como somos? E se esse "defeito de fabricação" estiver trazendo prejuízos pessoais, emocionais, profissionais e até mesmo de saúde? Será que ainda assim vale o orgulho de continuar repetindo a mesma reza? Há que se lembrar também que "gostar" é uma via de mão dupla em qualquer relacionamento, seja de amizade ou amoroso. Os sentimentos devem ser recíprocos, senão não vale a pena investir nessa relação. Tem que gostar e "ser gostado". Se a pessoa realmente merecer o meu sacrifício de mudar, por que não fazê-lo? Se essa mudança vai nos fazer bem e trazer benefícios pessoais, por que não tentar o esforço? Ninguém é imutável.
Há quem denomine como "personalidade forte" esse misto de comodismo e orgulho. Eu prefiro considerar forte os que conseguem superar seus próprios limites. Não é uma tarefa fácil. Às vezes o motivo de não querer mudar é pura auto-proteção e medo. "E se eu mudar por causa dessa pessoa e ela não retribuir meu sacrifício à altura?". "E se eu mudar e essa relação não der em nada?". Se a sua motivação para mudar for apenas o outro, não mude. Mude primeiro por você. Porque tal mudança lhe fará melhor como pessoa. É claro que quem estiver por perto será beneficiado por sua escolha, mas essa consequência está em segundo plano.
Já que iniciei este texto fazendo referência a uma música, vou terminá-lo da mesma forma, citando Raul Seixas, o maluco-beleza, com o refrão de "Metamorfose Ambulante": "Eu prefiro ser essa metamorfose, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Não tenha vergonha de reconhecer que algo não está bom e se supere, se surpreenda. Caso não consiga essa proeza sozinha, busque ajuda profissional, divina ou em livros. Pelo menos tente, já é alguma coisa. Seja excessão e não regra.
Os "Piratas do Twitter" e sua "Revolução de Sofá"

Não é que os "Piratas do Twitter" conseguiram chamar a atenção com a campanha "#forasarney", no Twitter? Foram notícia no Globo Digital (http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/06/30/celebridades-transformam-fora-sarney-em-febre-no-twitter-756584720.asp), no MSN Entretenimento (http://entretenimento.br.msn.com/famosidades/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=20596333), no RG Vogue (http://rgvogue.ig.com.br/gossip/2009/06/30/piratas+do+twitter+7029922.html), são tema da coluna de Maurício Stycer (http://colunistas.ig.com.br/mauriciostycer/tag/fora-sarney/) e conseguiram notoriedade até no "What the Trend?" (http://www.whatthetrend.com/trend/%23ForaSarney).
Uma ação, que começou como brincadeira com a criação do hashtag "#chupa", durante o jogo Brasil x EUA (bordão enviado aos montes para o ator americano Ashton Kutcher), ganhou força e chegou à esfera política. Essa é a nova geração, que faz revolução sem sair de casa, a chamada "revolução de sofá". Nada de PM, bomba de efeito moral, empurra-empurra, andar quilômetros, gritos de ordem, cara-pintada... Será?
Viva à Democracia!!!! Viva à Internet!!!
É, me convenceram...

A galera se doeu com as críticas à campanha pirata dos twitteiros famosos, que colocou o hashtag "#forasarney" em segundo lugar no Twitter Trends. Sei que uma dessas críticas foi minha (vide post anterior) e, hoje, lendo o blog do Pedro Neschling, fui convencida de que realmente o Twitter é uma ferramenta a ser utilizada (também) para formar opinião. Um cara que tem 2 milhões de seguidores, como é o caso do ator americano Ashton Kutcher, ou outro que tem mais de 74 mil como é o caso do Bruno Gagliasso, realmente devem fazer alguma diferença quando emitem suas idéias (e ideais).
A campanha #forasarney, segundo Neschling, foi o assunto mais comentado do mundo – batendo inclusive o Michael Jackson. Sério? Bem, leiam mais sobre o assunto no blog de do Pedro Neschling:http://bloglog.globo.com/pedroneschling/
Bjos e #forasarney!!!

"#forasarney" só no Twitter? Vocês têm acesso à mídia, use-a também!
A campanha "#forasarney" no Twitter está bombando. A galera está tão obcecada que não se fala mais de outra coisa. Assim tá chato. É legal a iniciativa, mas não basta ficar apenas "twitando" isso. Celebridades como Marcos Mion, Bruno Gagliasso, "O Impostor" do Pânico, Júnior Lima, entre outros, só postam isso. Que tal usar a mídia, a qual vocês têm acesso e tornar público esse desejo - que é de todo o país? Como formadores de opinião e com os milhares de fãs que vocês têm, certamente iam influenciar muita gente. É isso aí! E #forasarney!!!!!

segunda-feira, junho 29, 2009



Rio se prepara
para receber os gringos
para a Copa de 2014
e as Olimpíadas 2016...
Diploma de jornalista:
"Vc não vale nada mas eu gosto de vc..."


Só faltava essa: o STF acabou com a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Se já pagavam mal pela minha profissão, agora é que o negócio vai ficar feio mesmo. O pior é ouvir um pessoal desinformado dizer que "não é preciso técnica para ser jornalista" ou que "qualquer um pode ser jornalista". Meu Deus!!! Esse pessoal não sabe mesmo do que se trata cursar 4 anos de Comunicação Social (que abrange Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas). Vamos ter fé agora no Senado que está trabalhando para mudar esse absurdo. Enquanto isso, em homenagem ao nosso querido e tão suado diploma, fica a música: "...Você não vale nada mas eu gosto de vc...Tudo o que eu queria era saber por quê..."
Michael não morreu!


Michael Jackson morreu!!!! Todo mundo (o mundo mesmo) já sabe. Mas a minha ficha ainda não caiu. Sei que ele era tão problemático - uma criança que teve que ser adulta e um adulto que se tornou criança -, tão controverso, tão enigmático, mas um artista completo. Cantava e dançava maravilhosamente... Mas dizem que mitos não morrem não é? Vide Elvis, Marilyn, Lennon... Esse vai pra lista dos imortais. Será mais um pra dizer que "não morreu".