sábado, abril 30, 2016

A mais recente calúnia petista. A vítima? Janaína Paschoal

Por Mentor Neto

Quando o PT coloca em campo o seu maquinário de redes sociais e mídia, é realmente assustador.
Depois da participação da Dra. Janaina Paschoal na Comissão do Senado, uma informação mentirosa vem sendo divulgada nas redes sociais e em diversos blogs para desqualificar seu depoimento e a origem do pedido de impeachment.

A̲ ̲M̲e̲n̲t̲i̲r̲a̲:
Um vídeo mostra a Senadora Vanessa Grazziotin do PCdoB do Amazonas, acusando a Dra. Janaina de ter recebido 45 mil reais do PSDB para produzir a peça do impeachment. Em seguida, numa leviana edição, a Dra. Janaina diz que recebeu os 45 mil reais do PSDB em maio de 2015. E o vídeo é cortado abruptamente.
Assim, a militância pretende induzir a opinião pública a acreditar que a peça do impeachment foi encomendada pelo PSDB e que a Dra. Janaina seria apenas uma testa de ferro.

A̲ ̲V̲e̲r̲d̲a̲d̲e̲:
Procurei os áudios e a transcrição deste trecho do depoimento, no site oficial do Senado.
Ali, fica clara a colcha de retalhos que compõe mais essa farsa.
Em resumo, o que aconteceu, de fato, foi o seguinte:

- O PSDB, através do Dr. Miguel Reale Junior, que pertence ao partido, decidiu buscar um parecer sobre a possível existência de base para um possível pedido de impeachment.
- O Dr. Miguel procurou a Dra. Janaina este parecer, já que trabalham juntos há mais de 20 anos.
- A Dra. Janaina informou que, como não pertence ao partido, teria que cobrar 45 mil reais, afinal, não poderia trabalhar de graça.
- Feito o parecer, Dr. Miguel e Dra. Janaina divergiram sobre o próximo passo.
- De posse do parecer, o PSDB e o Dr. Miguel Reale decidiram não entrar com o pedido de impeachment e sim com uma queixa crime ao Procurador Rodrigo Janot (esta queixa se encontra parada até hoje).
- A Dra. Janaina, por sua vez, tento tomado conhecimento de todos os fatos, decidiu procurar algum outro jurista que pudesse entrar com o pedido de impeachment junto com ela. Foi quando Helio Bicudo entrou em cena.
- O impeachment foi protocolado.
- O PSDB não foi sequer o primeiro partido a aderir ao pedido.
- Posteriormente o Dr. Miguel Reale se juntou à ação.

Na imagem, a transcrição detalhada do que resumi acima.





Se você preferir, os áudios estão aqui:

http://ncpm.me/g0oG
http://ncpm.me/g2gP
http://ncpm.me/g19s

Lula tem Habeas Corpus negado e pode ser preso a qualquer momento


Por Fabiano Jacob

Parece que o cerco está fechando para o ex-presidente Lula. Na última terça-feira, dia 26 de abril, ele teve um Habeas Corpus preventivo negado pelo STF. Esse HC pedia que ele não fosse preso por juiz de 1ª instância (juiz Sérgio Moro), enquanto a Suspensão da Nomeação de Ministro, feita por liminar acatada no STF, não fosse julgada. Como o HC foi negado e a nomeação ainda não foi decidida pelo Supremo - ou seja, está sem foro privilegiado -, Lula pode ser preso a qualquer momento
Agora, uma pergunta: para que pedir HC se há tanta certeza de sua inocência?


Clique AQUI para conferir a decisão do Supremo:

quarta-feira, abril 27, 2016

Reflexões: "Ministros da vida"


Acredito que cada um tem um dom, uma missão, um ministério nessa vida. Ministérios não são exclusividade das igrejas ou do governo. Não, não mesmo. Creio que existam os "ministérios da vida", que nada mais são do que talentos desenvolvidos em função do outro. Há muitos "ministros da vida" por aí, executando muito bem seu talento e sua missão em prol de um mundo melhor, provocando uma mudança, se não no mundo, ao menos, no universo em torno dela.
Temos pessoas selecionadas para o ministério de cuidar de animais. E fazem isso com prazer, amor e dedicação, sem esperar retorno financeiro.
Temos outras no ministério de cuidar de pessoas, voluntariamente, seja oferecendo oportunidades, seja passando conhecimento, seja cuidando do físico, da alma e até do espírito.
Temos gente por aí, cuidando na nossa fauna e do meio ambiente, numa verdadeira cruzada pela vida no planeta.
Temos aqueles, com poder de oratória e de mobilizar pessoas, à frente de movimentos que fazem a sociedade se mexer e cobrar seus direitos.
Temos gente que não gostam de aparecer, mas são capazes de provocar verdadeiras revoluções só com seus escritos.
Tem gente que ainda nem descobriu seu ministério ou está sendo preparado para ele.
O fato é que ninguém é melhor que o outro porque faz isso ou aquilo, porque escolheu esta ou aquela forma de lutar por algo. O importante é estar envolvido em algo, nem que o beneficiado com seu ato transformador seja sua família ou um alguém que foi colocado em seu caminho
Também acho que ninguém é obrigado a lutar a luta dos outros. Até pode se sentir tocado pela causa alheia e dar uma contribuição, por empatia, mas jamais por obrigação. Até porque, eu também acredito, que o grande propulsor dos "ministros da vida" é o amor e o prazer por aquilo que fazem.

sexta-feira, abril 22, 2016

Cassação? Não é pra tanto.


Vejo circulando vários abaixo-assinados por aí, pedindo cassação de Jean pra cá, cassação de Bolsonaro pra lá. Na boa? Não vejo motivo pra tanto. Erraram? Erraram, mas, apesar de um ter agido como um moleque e o outro como um sádico, mereceriam, no máximo uma "advertência na caderneta", tipo fazem nas escolas com alunos mal comportados. Cassem os fichas sujas por favor, aqueles que praticam molecagem e sadismo com o dinheiro público. Cassem aqueles que "cospem" na cara do povo diante das necessidades básicas da população, e não trabalham para que seus eleitores sejam bem representados. Cassem aqueles sádicos que embolsam a verba que deveria ir para a Saúde, mas ficam indiferentes ao tratamento desumano que as pessoas recebem em hospitais públicos do Brasil, que morrem numa fila de espera agonizando de dor.
Bolsonaro e Jean, apesar de dois idiotas, não passam disso. E são fichas limpa.

"Bela, recatada e do lar". Ou não!

Seja feliz
O que te importa o que ela diz?
Se é bela, Cinderela
Ou se está mais pra fera,
O importante é ser você
Recatada
Resgatada
Reinventada
Re-cate os cacos e vá
Seja feliz!
Seja livre pra escolher o que quer ser
Do lar
Do ler
Do bar
Não importa! 
Quem são elas pra dizerem por qual porta
Você deve entrar... ou sair?
A escolha é sua!
E se for pra desconstruir estereótipos
Joguemos todos abaixo e pisemos neles
De salto,
Rasteira
Ou pé no chão
Diga "não".
Na minha vida, mando eu.
Viva! E deixe viver.
Seja feliz!

quinta-feira, abril 21, 2016

Reflexões sobre uma criança vítima da Ditadura Militar e Comunista

Estava aqui refletindo sobre esta foto acima, que vi, hoje, circulando em alguns posts no facebook, de um menininho de 1 anos e 8 meses, Carlos Alexandre Azevedo, que, segundo relatos de seus pais, foi torturado pela Ditadura Militar, O menino, segundo uma matéria da IstoÉ, sobreviveu à passagem pelo Deops paulista, assim como seus pais. Aliás, o pai, Dermi Azevedo, é jornalista e cientista político, e a mãe, Darci Azevedo, pedagoga aposentada. Ambos ainda vivos e com uma filha adulta.
Carlos Alexandre cresceu problemático, devido à vida fugida e conturbada dos pais comunistas e autores de livros com ideologias marxistas, e se tornou uma pessoa cheia distúrbios psicológicos: depressão, fobia social, agressividade... Se matou em 2013, com uma overdose de medicamentos. Quando começou a se abrir para a vida e a socializar, foi quando a Ditadura começava a perder força e os pais se mudaram de Piracicaba para São Paulo. “(Piracicaba) Era o único lugar em que eu tinha amigos. Foi aí que me isolei de vez. Parei de estudar e me tranquei em casa", relatou o rapaz à revista IstoÉ, em janeiro de 2010.
Pois bem, seguem minhas reflexões:
Sem dúvida, alguém que é capaz de torturar uma criança de 1 ano, não poderia nem ser considerado humano. Sou mãe de 2 meninos e nem posso imaginar tal coisa. Mas, às vezes, para entendermos certas situações, é preciso fazermos o sacrifício de imaginar. E eu queria entender o porquê de tudo isso.
Pensemos: por que a tortura era (e ainda é) usada? Pra que serve esta técnica? Para obter informação. Certo? E, segundo entrevista da IstoÉ, foi o que aconteceu: “Os meus pais foram presos e eu fui usado para pressioná-los”. Carlos Alexandre, durante a entrevista, diz não se lembrar de praticamente nada, apesar dos pesadelos durante toda a infância, quando acordava gritando pela mãe, perguntando pelo barulho de trem (o Deops onde ficou localizava-se na estação da Luz). Carlos sabe apenas fragmentos da história, contada pelos pais, que evitam tocar no assunto. 
Apesar de não estar presente durante o episódio, o pai conta, baseado em relatos da babá, que o menino levou uma bofetada que fez sangrar a boca, por ter chorado assustado, quando a polícia invadiu sua casa, na zona sul de São Paulo. Teria batido a cabeça e ficado sequelado, numa outra situação em que foi jogado no chão, também numa busca da polícia em sua casa. O pai foi preso primeiro, ficou detido por 4 meses, e a mãe depois, ficando encarcerada por 40 dias, sem agressões físicas, mas muita tortura psicológica, segundo declara. O garotinho esteve, neste período, sob os cuidados dos avós. Um dia, porém, foi levado ao Deops, onde foi colocado diante dos pais e ameaçado de tortura caso o pai ou a mãe não abrissem a boca.
Foi aí que me coloquei no lugar dos pais daquela criança. Imaginei o pequenino menino assustado, chorando ou segurando o choro por medo de levar outro tapa, sendo trazido pela mão, numa estratégia sórdida e apelativa. O visualizei querendo vir me abraçar, sem poder. Me imaginei algemada e impotente, querendo pegá-lo, abraçá-lo e protegê-lo.
Pois é... Neste momento concluí: jamais poderia ser uma guerrilheira ou engajada em qualquer causa político-ideológica ao ponto de aguentar ver um filho meu sendo ameaçado e permanecer calada. Na verdade, não aguentaria ficar tanto tempo longe dele. Li, em um post, de fonte não segura, que o menino chegou a ser torturado com choques elétricos. Em nenhum momento ele ou os pais contam isso na entrevista. Talvez, o pai conte eu um livro que tem publicado. Se o garoto passou mesmo por esta crueldade, me enojo de seus algozes, mas ainda mais de seus pais que permitiram, calados, que chegassem a tal ponto, sem delatar ninguém.
Mas desconfio enormemente que tal fato é mentira. Acontecimento tão grave não passaria batido numa entrevista especial à IstoÉ. Uno isto ao fato de serem obrigados a se mudar, logo após a soltura, para uma cidade no interior de Natal, sob vigilância militar, e concluo que a simples presença do filho serviu para os militares obterem as informações que precisavam. Eu teria feito o mesmo há mais tempo. E digo isso sem medo de qualquer crítica ou julgamentos. Meu filho, certamente, viria na frente da "causa". Nenhuma ideologia política vale mais que um filho ou minha vida.
Lamento imensamente pela vida triste deste menininho e pelo fim trágico que teve. Uma vítima da Ditadura Militar? Sim, sem dúvida. Mas também uma vítima do Comunismo, sistema igualmente ditador pelo qual lutaram seus pais e o envolveram sem que ele pedisse ou soubesse do que aquilo tudo se tratava. Não teve escolha, mas foi introduzido naquele mundo fanático da "Revolução Socialista" e colheu cada fruto que não plantou.

segunda-feira, abril 18, 2016

Será que a esquerda pode apontar Bolsonaro por citar Ustra?



Não, eu não apoio Bolsonaro e nem o torturador Ustra por defender o impeachment. Quem pensa assim está com problemas para raciocinar ou com muita má fé.
Bem diferente de você, que apoia a esquerda brasileira e anda com camiseta do Che Guevara por aí. Melhor começar a estudar História por outros livros que não os do "Méqui". Se não sabia, saiba: os ídolos da sua "democrata" esquerda (Che, Pol Pot, Stálin, Mao Tsé Tung) mataram milhões em suas ditaduras comunistas. Pessoas que discordavam de suas ideologias e que não tiveram a chance de um exílio e posterior anistia ou sobreviveram a uma tortura para virar político depois ou escrever um livro.
No Brasil, durante a obscura Ditadura Militar, algumas dezenas de comunistas morreram, outras centenas foram torturados e presas e mais alguns exilados. Mas, por mais terrível que tenha sido esta parte da nossa História, tivemos sobreviventes para contar história e ir além disso. Hoje, muitos estão por Brasília desfrutando as benesses da nossa corrupta política, com nomes envolvidos em operações da PF ou, simplesmente, tirando vantagem por serem amigos desses mesmas vítimas da Ditadura Militar brasileira. Se Ustra, o carrasco, tivesse feito um curso com os ídolos da esquerda, tudo seria bem diferente hoje, não é mesmo? Mas não foi assim que aconteceu por aqui.
Por esses (Dilma, Dirceu, Genoíno, Lula...), não sinto. Sinto, sim, por aqueles artistas e intelectuais sem partido, que realmente lutaram pela democracia, que foram exilados, torturados e até mortos e que, hoje, são colocados no mesmo saco desses comunistas safados, que queriam acabar com uma ditadura para colocar outra no lugar.