segunda-feira, dezembro 11, 2017

Correios se recusam a fazer frete em bairros da zona norte do Rio alegando serem "áreas de risco"

Um problema tem sido frequente nas compras virtuais neste Natal para alguns cariocas: recusa de frete pelos Correios. 
Os Correios estão se recusando a realizar o serviço de entrega em alguns endereços. Registrei 3 casos: um em Madureira, outro em Campinho e um terceiro no Rocha 
Apesar da cobrança normal (sem nenhum desconto) do frete, a opção para esses endereços é retirar o produto na agência mais próxima dos Correios. Ou seja, paga-se para receber em casa, mas o consumidor não usufrui do serviço. Esses endereços (todos na zona norte do Rio), segundo os Correios, são considerados "de risco", sendo que, a compradora de Madureira mora em área residencial bem localizada; a de Campinho mora em um condomínio na Estrada Intendente Magalhães; e a do Rocha mora em um prédio numa rua entre a 24 de Maio e a Marechal Rondon.
O marido da compradora de Madureira usou uma outra opção de endereço para entrega, do seu trabalho, na Barra da Tijuca, e o mesmo foi aceito, sem problemas.
Ou seja, estamos vendo aí que está havendo uma clara discriminação no serviço de entrega dos Correios. Sabe-se que o Rio passa por sérios problemas de roubo de cargas, mas o problema não é exclusividade de bairros do subúrbio, mas é geral. Fora que deixar uma parte da população sem o serviço de entrega dos Correios nesta época do ano por não residir em endereço nobre, e ainda cobrar, não está correto.

Denúncias podem ser feitas no site do Procon/RJ (www.procononline.rj.gov.br), da Proteste (www.proteste.org.br/reclame) e também podem ser enviadas para a coluna de Defesa do Consumidor do Jornal O Globo (oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/reclamacao).
Segue um print da recusa, no site da Americanas,para Madureira e o endereço opcional, na Barra, que não dá problema.




quarta-feira, novembro 01, 2017

As empresas de ônibus e o terrorismo contra os cariocas



Rio Ônibus, Sindicato e empresas repetem a mesma ladainha mentirosa em coro: "os problemas do transporte só serão resolvidos quando aumentarem as tarifas, senão as empresas não terão condições de se manter".
No Rio, a passagem custa R$ 3,60, atualmente, por ordem da Justiça. Mas no início do ano, custava R$ 3,80, com planos de reajuste que não aconteceram porque as empresas não cumpriram o acordo de climatizar 100% das frotas. Fora os cacarecos que continuavam rodando cobrando o mesmo valor reajustado. Hoje, era para a população estar pagando quase R$ 4 de passagem para continuar tendo o péssimo serviço de sempre. Ônibus que, hoje, não circulam mais, sob o argumento de que "faliram com a crise", já circulavam com frota reduzida, com ordem de não parar para estudantes e idosos e sem a devida manutenção. Ou seja: havia a grana e não havia investimento do serviço, por que?
Dizer que as "gratuidades" mexem com o lucro dos ônibus é uma balela! Uma mentira! A Prefeitura repassa às empresas as passagens concedidas a idosos e estudantes. Não é um serviço de "graça" como as empresas querem que acreditemos.
Um estudo, feito pela PricewaterhouseCoopers (PwC), entre 2014 e 2016, no Rio, logo após os protestos de 2013 sobre as tarifas do transporte público, mostrou o seguinte:
- As tarifas são definidas com base em custos que não são controlados e ficam maiores do que deveriam;
- A Secretaria de Transportes não tem pessoal qualificado para analisar as tarifas e discutir os reajustes pedidos pelas empresas;
- Não há acompanhamento da destinação das tarifas;
- A distribuição de passageiros de ônibus é irregular: 70% das pessoas usam 33% das linhas;
- 54% das linhas tem mais de 50% de sobreposição;
- 59% das linhas não cumpriam a determinação do tamanho da frota em 2014;
- Custo da tarifa em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é mais elevado que em São Paulo, Londres e Buenos Aires;
- Revisão integral da malha rodoviária poderia proporcionar economia de R$ 0,75 a R$ 1,25 no preço da passagem;
- A frequência mínima entre os ônibus não é respeita nem no horário de pico;
- Há cobrança de taxa para a recarga do Bilhete Único Carioca, que não é cobrada em outras cidades que utilizam sistema similar, como São Paulo, Curitiba e Nova Iorque;
- Alguns consórcios operam linhas com tamanho da frota inferior ao determinado e nem sempre cumprem os trajetos.
Veja que as empresas sempre lucraram muito, sem transparência e sem repasse de qualidade nos serviços. Pelo estudo, diante deste quadro, seria possível uma redução na passagemd e até R$ 1,25, no entanto, foi reduzido apenas R$ 0,20. 
Está claro que o chororô e a represália das empresas, disfarçadas de "crise", acontecem por pura ambição, por terem perdido parte de uma mamata que já durava anos! Visando a grana extra que deixou de entrar, eles não vacilaram na hora de usar a população como "bucha" para pressionar a prefeitura. 
Acho que já está na hora do Prefeito tomar medidas mais duras contra esses mafiosos que têm promovido um veradeiro ato terrorista contra os cariocas.

quarta-feira, outubro 25, 2017

Um casamento cheio de encantos mil... milhões, bilhões


Alguém que pode casar no Cristo Redentor, com festa oferecida por Luciano Huck e fechar o Fasano para hospedar os ilustres convidados que não moram na cidade, não deve nem saber o que é "crise" e muito menos o que acontece nos bastidores da Cidade Maravilhosa. 
Sobre pobreza e violência, noivo e amigos "recitariam" Zeca Pagodinho (que não foi convidado): "nunca vi, nem ouvi eu só ouço falar".
O casamento a que me refiro é o da modelo brasileira Michelle Alves com o bilionário Guy Oseary, empresário de celebridades internacionais como Madonna e da banda U2. A "festinha" para oficializar a união, depois de 10 anos juntos, foi ontem, aqui no Rio.
Poderiam ter casado em Santorini, na Grécia; ou em Ibiza, na Espanha; e até no Caribe, para manter a pegada latina; mas, não, escolheram o Rio de Janeiro, o lugar menos indicado para... para... eu ia dizer "para turistas", mas a real é que aqui é o lugar menos indicado qualquer um estar, no momento.
Mas gente rica parece que gosta de uma adrenalina, não é? Imagino que na lista constavam a Síria e Somália como alternativas, mas aí a noiva, que é brasileira, deve ter protestado: "Por que prestigiar outros países, se o meu tem exatamente o que procuramos?"
Também pode ser alguma iniciativa humanitária. Gente rica e famosa adora uma "causa" para defender. Vai que rola um "We Are The World" com Madona, U2 e Caê em prol do povo fluminense?
Claro que tudo isso é brincadeira (não as partes do casamento no Cristo e convidados no Fasano). O Rio, apesar dos pesares, tem seus encantos.
E, pensando bem, quem tem grana e conhecimento, como Guy Oseary, deve saber exatamente como garantir ($$$$$) a própria segurança e a de seus convidados. Aposto que durante esses dias, entre o Cristo Redentor e Ipanema, não se ouviu um tiro ou foi registrado um único assalto. Por ali, a cidade não só deve estar maravilhosa, mas "cheia de encantos mil (milhões, bilhões...)".

terça-feira, outubro 17, 2017

Café com poesia: “Você tem valor” é um chamado à reflexão sobre si e o mundo


Dia 21 de outubro, das 17 às 19 horas, a recém inaugurada Starbucks de Botafogo, situada na Rua Voluntários da Pátria, 89, estará recebendo a escritora e poetisa Léa Nunes, para uma Tarde de Autógrafos & Café do lançamento de “Você Tem Valor”, produzido pela editora NSL. O evento será exclusivo para convidados, que poderão degustar das delícias da Starbucks em companhia da autora.
A escolha do lugar levou duas coisas em conta: ser um local elegante, agradável e acessível e estar localizado no bairro onde a autora viveu momentos importantes de sua vida jovem e adulta, quando voltou do Nordeste. Foi neste bairro carioca que Léa construiu boa parte da vivência que, agora, traduz em versos em sua primeira obra literária. Foi lá, também, que aprendeu sobre superação, coragem, amadurecimento, liberdade e amor. Aliás, foi com base no amor pelo próximo, desenvolvido a partir de uma experiência pessoal com Deus e de seu trabalho evangelístico, que Léa entendeu melhor sobre o valor que cada um possui.
“Este livro é um chamado à reflexão sobre si mesmo e o mundo. É um convite a buscar o que há de melhor em nós e nos outros. É olhar a realidade com poesia e simplicidade. É valorizar o ser em detrimento do ter, numa época em que se propõe justamente o contrário. E, o principal: pretendo passar a mensagem de que tudo é possível, quando sabemos usar a poderosa arma da fé”, declara Léa Nunes, que é formada em Administração e voluntária em um trabalho missionário com jovens.

Injeção de ânimo, sem dor
Natural do Rio, mas nordestina de coração, Léa Nunes foi criada no interior da Paraíba, na sua querida Guarabira, cidade de onde retornou aos 15 anos, após a morte da avó paterna, com quem morava. De volta à Cidade Maravilhosa, trabalhou como babá e doméstica, até ter contato com a fé sobrenatural, através da qual deu uma guinada em sua vida, retomou os estudos, se formou e, agora, realiza o sonho de compartilhar suas experiências, registradas durante muito tempo, em um livro de poesias.
A publicação de “Você Tem Valor”, é uma espécie de “injeção de ânimo”, sem dor, em quem ainda não aprendeu a enxergar a vida com o olhar de Deus.

Como adquirir seu convite?
Ao adquirir o livro pelo site da NSL Produções, a editora enviará uma senha por e-mail, com a qual você poderá ter acesso ao “passaporte” para a Tarde de Autógrafos & Café com Léa Nunes. Mas não demore, o n° de convites é limitado. O livro custa R$ 25,90 e poderá ser retirado no local. Caso a pessoa não possa comparecer, o mesmos será enviado pelos Correios.


quinta-feira, setembro 14, 2017

Membros da Universal usam redes sociais para propagar campanha da igreja contra intolerância religiosa

A Igreja Universal lançou uma campanha, junto aos seus fiéis, para propagar o apoio da instituição aos espíritas e seguidores de religiões afros em geral. A iniciativa se dá através da publicação nas redes sociais de um texto padrão, que vem sendo postada por membros da igreja, com a hashtag #EuSouAUniversal. A ideia é parar com ações de intolerância por parte de pessoas contrárias a estas religiões de origem africana ou mesmo espíritas e deixar claro que a igreja não incentiva este tipo de comportamento, como algumas pessoas declaram. Muito pelo contrário.
Achei a iniciativa bem bacana e deveria ganhar força. Segue o print do post feito por uma amiga publicitária, Mônica Matos, na sua página de facebook, do texto que está circulando por outros perfis de membros da Universal.


sexta-feira, agosto 04, 2017

Deputado não aparece e subprefeito passa vergonha em reunião na Clínica da Famíia de Madureira

Na noite desta quinta-feira, foi marcada uma reunião com funcionários e usuários da Clínica da Família de Madureira, pelo deputado estadual Dionísio Lins, que teria uma resposta para dar tanto sobre o pagamentos dos servidores, que não têm previsão para receber o salário deste mês, quanto sobre o rumor do corte de 161 equipes, de um total de 189, assim como a respeito do possível fechamento daquela unidade. Isto, após conversa que teria com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que se encontra em Brasília.
O parlamentar, que é figura conhecida no bairro em época de eleição, desta vez não deu as caras. Enviou em seu lugar o coitado do Administrador Regional da XV R.A. de Madureira, Gilson dos Santos que, enrolou para transmitir o seguinte recado do deputado: "não temos uma resposta para dar a vocês".
O subprefeito, nada soube dizer sobre os salários, o corte de pessoal ou o destino da Clínica. Diante de uma plateia de quase 150 pessoas, saiu do recinto sob vaias e protestos. O gerente da unidade ambulatorial da Praça do Patriarca, Roberto Rangel, tomou a palavra, logo em seguida, e abriu o jogo a respeito do que ouviu, hoje, em uma reunião com a vereadora Vera Fernandes.
"Não esperem que haja salário na conta dia 10, pois não haverá. Não há verba para que os pagamentos sejam feitos. E é verdade, sim, que existe a intenção da prefeitura fazer o corte de 161 equipes."
Segundo uma agente de saúde, que não quis se identificar, atualmente a Clínica da Família de Madureira está funcionando precariamente. Segundo ela, faltam medicamentos, formulário do SISREG e papel, por exemplo.
Ao final da reunião, o gerente convocou todos a comparecerem amanhã, às 15h, em um protesto em frente a Prefeitura, da qual participarão funcionários e usuários das Clínicas da Família.

Abaixo, o registro de um momento constrangedor do subprefeito de Madureira durante a reunião, quando pressionado a dar uma resposta aos presentes.


quarta-feira, abril 26, 2017

É guerra no RJ! #SQN


Charge de Latuff, de 2011

As armas são de guerra.
Os números de soldados (PMs) mortos, são compatíveis aos de países em guerra.
A quantidade mensal de civis vítimas por arma de fogo se equipara aos registrados em países em guerra.
O que mais falta para instaurarem Estado de sítio no Rio de Janeiro?
Policiais cariocas não deveriam ter tratamento de combatentes de guerra?
A população não mereceria uma medida protetiva?
Ou continuaremos nos arriscando na "roleta russa urbana", diariamente, sendo baleados no sofá de casa ou dentro de escolas pelas chamadas "balas perdidas"?
Vivemos na "normalidade" de uma grande metrópole violenta, mas não há nada de normal no que passamos aqui.
Vamos trabalhar, estudar, passear, viver nossa rotina diária como se nada estivesse acontecendo. Mas esta é uma realidade ilusória. (Ou será que sou eu que ando vendo noticiário com lentes de aumento?)
Há uma guerra real acontecendo e ela não é recente. É beeem antiga. Onde, de um lado, temos o tráfico e, de outro, todo o resto (PMs mal armados e população desarmada). Mas a situação se torna mais crítica com a atual crise do Estado. A bandidagem ganha reforço e nossos combatentes perdem efetivo. TODOS OS DIAS.
Vivemos sob um governo corrupto, com grande parte de seus representantes (antigos e atuais) citados na Lava Jato ou em outras denúncias de desvio de verba pública.
Temos um governador com pedido de impeachment pendente, sendo analisado pelo STF; um ex-governador preso em Bangu e outro em prisão domiciliar.
O fato é que o cotidiano do povo fluminense não é nada normal e se não houver uma intervenção federal (própria em situações atípicas e urgentes), talvez tenhamos que começar a nos juntar aos refugiados e pedir exílio em algum país amigo. #SQN.
A real é que nem isso podemos fazer, já que não somos considerados vítimas de guerra.
Quem sabe algum milagre acontece e, um dia, todo este cenário caótico seja apenas tema de série na TV. Talvez uma Parte 2 de “Os dias eram assim”?
Só sei que a situação é extrema e, como tal, requer medida extrema!