quarta-feira, abril 26, 2017

É guerra no RJ! #SQN


Charge de Latuff, de 2011

As armas são de guerra.
Os números de soldados (PMs) mortos, são compatíveis aos de países em guerra.
A quantidade mensal de civis vítimas por arma de fogo se equipara aos registrados em países em guerra.
O que mais falta para instaurarem Estado de sítio no Rio de Janeiro?
Policiais cariocas não deveriam ter tratamento de combatentes de guerra?
A população não mereceria uma medida protetiva?
Ou continuaremos nos arriscando na "roleta russa urbana", diariamente, sendo baleados no sofá de casa ou dentro de escolas pelas chamadas "balas perdidas"?
Vivemos na "normalidade" de uma grande metrópole violenta, mas não há nada de normal no que passamos aqui.
Vamos trabalhar, estudar, passear, viver nossa rotina diária como se nada estivesse acontecendo. Mas esta é uma realidade ilusória. (Ou será que sou eu que ando vendo noticiário com lentes de aumento?)
Há uma guerra real acontecendo e ela não é recente. É beeem antiga. Onde, de um lado, temos o tráfico e, de outro, todo o resto (PMs mal armados e população desarmada). Mas a situação se torna mais crítica com a atual crise do Estado. A bandidagem ganha reforço e nossos combatentes perdem efetivo. TODOS OS DIAS.
Vivemos sob um governo corrupto, com grande parte de seus representantes (antigos e atuais) citados na Lava Jato ou em outras denúncias de desvio de verba pública.
Temos um governador com pedido de impeachment pendente, sendo analisado pelo STF; um ex-governador preso em Bangu e outro em prisão domiciliar.
O fato é que o cotidiano do povo fluminense não é nada normal e se não houver uma intervenção federal (própria em situações atípicas e urgentes), talvez tenhamos que começar a nos juntar aos refugiados e pedir exílio em algum país amigo. #SQN.
A real é que nem isso podemos fazer, já que não somos considerados vítimas de guerra.
Quem sabe algum milagre acontece e, um dia, todo este cenário caótico seja apenas tema de série na TV. Talvez uma Parte 2 de “Os dias eram assim”?
Só sei que a situação é extrema e, como tal, requer medida extrema!