domingo, outubro 16, 2016

Discurso "paz e amor" de Freixo não combina com a realidade

Temos acompanhado, nos últimos dias, um ataque fortíssimo, na campanha do candidato do PSOL, contra o candidato do PRB. Apesar de terem combinado, verbalmente, que o segundo turno seria sem "baixarias", deixando de lado os ataques e focando nas propostas, o fato é que Marcelo Freixo não esperava que o adversário alcançasse pontuação tão alta nas pesquisas (67% x  33% no Ibope). Contava que a rejeição à igreja que Crivella frequenta, a Universal, falasse mais alto. Parece que no discurso de "respeito às religiões" propagado por Freixo não inclui a igreja do adversário e nem a religião judaica, alvo dos psolistas semana passada, com direito à bandeira de Israel queimada e discurso antissemita. O candidato "paz e amor" que a equipe de marketing do PSOL tenta nos vender, daqui a pouco terá que ser denunciado ao "Procon", por "propaganda enganosa". Embalagem e conteúdo não batem.
Na primeira semana, o foco foi a suposta participação de Garotinho, do PRB, num futuro governo Crivella. O candidato do PRB, inicialmente, ignorou, mas, diante da insistência na informação, que era veiculada em praticamente todos os horários de propaganda do PSOL, Crivella resolveu apenas se defender, esclarecendo o boato e se comprometendo, em documento assinado por ele, que nem Garotinho e nem a Igreja Universal teriam participação em sua gestão.
Entrevista AQUI

O resultado no "bombardeio" saiu pela culatra: a margem de diferença entre Freixo e Crivela aumentou, dando vantagem ao senador. A equipe de Freixo não desistiu. Partiu para o uso da segunda munição: "Crivella aceita apoio de vereadores do PMDB do Rio". Associou a imagem do adversário às de figuras políticas de "personas non gratas" pelos cariocas, como Pezão, Cabral e Cunha, apesar de nenhum dos 3 configurarem o quadro de vereadores do PMDB eleitos este ano.
Freixo conta, também, com o apoio declarado da imprensa do Rio de Janeiro. O Dia, Extra, O Globo e JB. Todas as matérias exibidas na "campanha-ataque", veiculadas na TV, têm como fonte os jornais da família Marinho, a mesma que já confrontou diretamente com a igreja do bispo Edir Macedo, há alguns anos. A última, traz uma matéria sobre um livro escrito por Crivellla na década de 90, durante sua passagem pela África, onde o candidato, na época "bispo" da Universal, menciona as religiões afro como "demoniíacas". Crivella diz que o livro foi escrito numa outra época, quando ele não tinha intenções de ingressar na política e nem tinha comprometimento com o chamado Estado Laico.
"Independente da minha crença, respeito todas as religiões e não é baseado em religião que vou governar o Rio.", declara o senador.
O jornal deu munição à Freixo, mais uma vez, e não dá espaço para que o outro candidato se defenda. Se isto não é "apoio declarado", não sei mais o que é. Mas o objetivo principal parece não estar sendo alcançado

COMBINARAM UMA COISA...

MAS FREIXO NÃO CUMPRE SUA PARTE... 

Leitor dá o tom do fracasso da tática agressiva adotada por Freixo

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