sábado, outubro 30, 2010

Overdose de rock no Clube Outs com Aurélio e Seus Cometas, Banda Hedonic e Bratslava

Mesmo com um atraso de duas horas nas apresentações - a previsão era para a primeira banda subir ao palco às 23h - a madrugada de sábado (30) no Clube Outs, na capital paulista, foi insana. Uma verdadeira overdose de rock para todos os gostos. Aurélio e Seus cometas presenteou o público da casa com duas bandas novas: Hedonic e Bratslava. Foram mais de 3 horas de puro rock'n'roll, nacional e internacional: de Beatles a Iron Maden, passando pelos clássicos do iê-iê-iê, Mutantes e Raul Seixas.
Os grupos convidados empataram o primeiro lugar em um concurso realizado no último dia 25 de setembro, no Colégio Nossa Senhora do Morumbi. Além do convite para tocar com o Aurélios, eles irão gravar um single no final do ano, pela produtora Nebulosa Music.
O Bratslava abriu a noite no Outs
Apesar de as duas bandas terem ocupado a mesma classificação no concurso, quem realmente levantou a galera na madrugada foi o Hedonic. Os cinco jovens mostraram atitude, reverência e ousadia. Com muito talento, carisma e bem performático, o vocalista Rodolfo Brant, de apenas 17 anos, levou o público ao delírio e mostrou que a banda promete. Os rapazes, cujo integrante mais velho tem 21 anos, apresentaram em seu repertório Beatles, Oasis e composições próprias, incluindo até um solo de guitarra de Thomas Togni. Também integram a banda o baixista Átila Cortez, o guitarrista Carlos Dissenha e o baterista Pedro Henrique Dissenha.
Banda Hedonic levanta o público do Outs com o puro rock
"Eu sou um cretino. As duas bandas convidadas estão me agradecendo por tê-los trazido pra tocar no Outs, mas eu é que tenho que agradecer. Sabe por que? Porque eles são bons pra c*", mandou Emir Ruivo, vocalista do Aurélios e produtor musical, antes de iniciar o show com sua banda, que fechou a noite.
Aurélio e Seus Cometas: dando chance aos novos talentos


Matérias relacionadas:


Vídeo do Aurélio e Seus Cometas, com "Clube dos Descontentes"

By GangrenaDiario

Vídeo da Banda Hedonic tocando Cigarettes & Alcohol (Oasis Cover), abrindo com solo de guitarra de Thomas Togni.

By ThomTogni

OBS: Não faltou nem o tombo do  Rodolfo Brant, que já está virando marca do vocalista em suas apresentações (reparem aos 3'05' do vídeo')

quarta-feira, outubro 27, 2010

Só um lembrete do Quintana



O TEMPO 


'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando se vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.' 

Mário Quintana

sábado, outubro 02, 2010

Eleições: Depois de tantas piadas, amanhã é o dia da maior de todas!





Essa eleição promete! Aliás, PROMETEU muita coisa, como sempre. Foram meses de promessas. Prometeram Ficha Limpa, prometeram transparência, prometeram até a erradicação da pobreza em pleno debate da Globo (LOL). Uma palhaçada sem tamanho! Os jornais estamparam as maracutaias; as inconstitucionalidades; as ameaças disfarçadas à liberdade de expressão; a compra de votos escancarada, patrocinada pela União (ou o bolsa família não é bem isso?). O presidente nem se deu ao trabalho de disfarçar. Representante do Estado? Ele mostrou que é o que sempre foi: representante do PT. E com o status de presidente, fez campanha, subiu em palanques ao lado de sua candidata e, de quebra, mandou a TV Brasil (estatal) filmar tudo e divulgar. Financiamos a campanha do PT, mesmo sem sermos militantes ou SEQUER simpatizantes. Portanto, se Dilma ganhar, você pode escolher o que sentir: sensação de que seu dinheiro foi bem gasto ou que teve perda dupla. Falando em perda, o negócio é seguir o conselho de Marta Suplicy: relaxa e goza, porque está mais do que claro que vai dar PT no Brasil. E por "PT" entenda-se "Perda Total" mesmo. Só espero que depois dê pra comprar outro com o dinheiro do seguro.
Essa é a eleição do tributo à ignorância e à piada pronta! Uma boa é aquela do título de eleitor, que de última hora e à toque de caixa, em votação feita pelo Superior Tribunal Federal (STF), decidiram que é totalmente dispensável pra votar, mas indispensável pra tirar passaporte e se inscrever em concurso público. KKKKKKKKKK! Também tem aquela do Ficha Limpa que valia, mas deixou de valer e ficará num impasse até depois das eleições. Enquanto isso, os "listados" na tal ficha permanecem com seus nomezinhos lá na urna eletrônica. Muitos aproveitaram a lerdeza dessa votação (bem diferente do que ocorreu com a história do título de eleitor) e arrumaram um jeitinho de burlar a possível lei, colocando mulher, filho, nora, genro e, se der mole, até o papagaio em seu lugar. 
Seria, merecidamente, o maior símbolo dessa eleição, o candidato-comediante Tiririca, com seu ilusório jargão: "Pior do que tá não fica". Ah, fica, Tiririca! Aliás, o "abestado", como o próprio se define, quase teve sua candidatura retirada por suspeitarem que era analfabeto. Talvez ele não tenha escolhido o cargo devidamente. Pelo que parece, as exigências curriculares para se candidatar à deputado federal são maiores do que para candidatos à presidência da República. Se assim não fosse, como explicar o Lulá lá? 
Mas amanhã é o dia! De que exatamente eu não sei, já que está mais do que evidente o que vai dar. Os institutos de pesquisa são unânimes. Mas, ainda assim vou cumprir minha obrigação. Votarei! E, se bebesse, iria de cara cheia, pois amanhã tá liberada a bebida. Nada de "Lei Seca Eleitoral" (pelo menos aqui em Sampa). Acho que já fizeram isso pra amenizar o sofrimento do eleitor consciente. O melhor é estar meio inconsciente.
Ah, já ia deixando passar essa última piada. O horário previsto pelo TSE para a divulgação dos resultados das urnas? Meia-noite de segunda-feira. Pra combinar mais com esse sabido resultado, o ideal era que fosse uma sexta-feira 13 (13? - rs). Sinisssssstro!
Boa sorte!

Fecho o post com o show na íntegra de Danilo Gentili: "Politicamente incorreto".

domingo, julho 18, 2010

A Copa passou! Agora o assunto no Brasil é... hãm... Copa de 2014!?

Bem, a Copa passou, o Brasil não foi hexa, a Argentina de Maradonna e Messi voltou pra casa com o rabinho entre as pernas, e, quem diria, um polvo vidente foi a grande sensação do campeonato mundial de futebol. Com tantos animais na África, nenhum foi "abençoado" com o dom, mas sim um polvo alemão com nome inglês: Paul.
Mas, enfim, tudo isso passou. As vuvuzelas cessaram (graças a Deus!) e, agora, é jabulani pra frente. A próxima preocupação do brasileiro são as eleições presidenciais. Não? É o quê? Copa de 2014? De novoooooo????
Alguém aí pergunta pro polvo, por favor, quem vai ser o (a) próximo (a) presidente do país? Assim a galera não precisa pensar muito (já que esse não tem sido o forte do povo por aqui) e só confirma nas urnas o que nos está 'destinado'. Assim, sobra mais tempo pro pessoal 'trabalhar' na esperada Copa de 2014. Aliás, o mascote da próxima Copa poderia ser o "Zé po(l)vinho". Tudo a ver!
Então, que venha Copa de 2014! Isso, se uma outra previsão não se confirmar antes: o fim do mundo em 2012. Bem, dependendo do que o polvo dissesse sobre os resultados da votação no Brasil, acho que um Armagedom seria bem-vindo por aqui.

terça-feira, abril 20, 2010

A polêmica "King Kong" de Gentili e a questão das raças

Recebi o texto abaixo via e-mail, enviado por uma amiga, a publicitária Mônica Luz. Achei os pensamentos do autor tão alinhados com os meus, que tive que publicá-lo. Segue...

Por Wagner Azevedo
O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter: "King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
A ONG Afrobras se posicionou contra: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade" , avalia Vicente.
Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter" sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog: "Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito."
Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial, e sim ESTA:
"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?
Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".
Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, mas sim de burro.
Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados. Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.
Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.
Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco? Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não.
Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.
Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente, é melhor evitar sentar aqui.
Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são
palavras tão horríveis.
Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos" .
Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, sou ítalo-descendente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e, assim como os pretos, trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.
Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.
Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.
Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais
nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.
Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."

domingo, abril 18, 2010

Rio de Abril!

A chuva que quase fez o Rio de Janeiro virar Rio de Abril, arregalou os nossos olhos para o óbvio, para uma situação que era gritante, mas só mesmo após uma "pequena" intervenção divina e algumas centenas de vítimas pudemos realmente ver. Sabe aquela história de tô olhando mas não tô vendo? Pois era o que acontecia com o Rio. Era mesmo necessário um dilúvio para que o Rio fosse "desfavelizado"? Era necessário aquele mar de tragédias para que o povo e os governantes enxergassem que o Rio urgia por uma política de moradia séria? E o pior que nem podemos mesmo dizer que foi uma "intervenção divina", digamos que foi só "meia", pois a causa de tudo isso foi pura intervenção humana.
A ocupação dos morros (e olha que no Rio morro é o que não falta) é irresponsável e absurda. A coisa estava (ou está, pois só vou acreditar numa mudança quando ela de fato acontecer) totalmente sem freio. E não me refiro apenas aos "favelados", mas também à classe média alta e rica. É claro que a maioria dos deslizamentos ocorreram nas comunidades. A maioria das vítimas fatais foi registrada entre a população carente, mas não foram poucas, também, as notícias de donos de casarões com piscina, de famosos, que foram vítimas dos barrancos. A galera quer ter uma vida "ecologicamente correta", construindo suas mansões em locais "politicamente incorretos". Desmatam um pedaço de mata, se instalam lá se achando o próprio Robson Crusoe, e depois reclamam de quê? Esses, pior do que aqueles que não têm muita opção, podem pagar um bom engenheiro, podem escolher locais mais adequados.
Quanto aos "favelados", se tivessem acesso a planos de moradias mais acessíveis, oferecidos pelo governo, tal como há em São Paulo; ou o governo mantivesse o programa "favela bairro" iniciado pela gestão anterior, onde era realizada a reurbanização das comunidades, uma planejamento das construções, recolhimento de lixo decente, entre outras coisas; ou mesmo se as comunidades fossem orientadas por engenheiros oferecidos pelo governo a fazerem suas construções de forma correta; talvez - repito - taaalvez, muitos desmoronamentos tivessem sido evitados.
A questão do lixo também é relevante, mas aí entra uma outra história que seria mais uma batata-quente no colo dos governantes: a educação. Há, por acaso, uma campanha forte e decente de conscientização das pessoas a esse respeito? As crianças são, desde cedo, "treinadas" na escola a serem cidadãos conscientes? Que nada! Não aprendem nem o básico do B-A-Bá direito, quanto mais "Cidadania". E, voltando à questão dos favelados, onde aquele povo, que mora lá naquela altura, onde ninguém nunca viu a coleta de lixo passar (a não ser o gari que mora ali e sai pra trabalhar fora da comunidade) vai fazer com os resíduos que produzem? Criam seus próprios lixões nos terrenos baldios nos altos dos morros ou jogam ali mesmo nos córregos a céu aberto e pronto, resolvem a questão. E fazem isso de forma ignorante, no sentido de "ignorar" as consequências de suas atitudes. Eles querem se livrar do lixo e se livram do jeito que acham mais prático, "criando" essa praticidade. Simples assim.
Ou seja, culpo o governo, sim, no quesito população carente. E culpo a população mais culta e com uma renda melhor, sim, que age de forma burra, jogando seu lixo na rua, não participando das campanhas de reciclagens ou não introduzindo-as em seus prédios, condomínios e casas, entre outras cositas mais. No caso da reciclagem até dá pra dar uma pedradinha no governo também, pois não há um incentivo para que cooperadoras possam e queiram atuar no Estado.
Portanto, fazendo as contas, tem culpa pra todo mundo, mas a maior de todas vai pros governantes, esses e os outros que já se foram: prefeitos e governadores. Ninguém fez nada até então. E eu diria até que continuariam sem fazer algo que preste, caso não estivesse na programação a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Esses eventos vieram de uma forma providencial. Eles servirão como uma espécie de pressionadores de resultados. Aliás, as tragédias que lá aconteceram só tiveram a repercussão mundial que tiveram, por estes motivos. O mundo está com os olhos voltados para nós. Outro fator que ajudará muito também são as Eleições. Ou seja, eles VÃO ter que fazer algo direito. Não vai dar pra ser só de fachada. Vai que cai outro dilúvio? A não ser que voltem seus esforços para alterar a meteorologia até 2016. Coisa que eu acho difícil. Até lá, muita água vai passar por esse rio (fiz um trocadilho galera - água, Rio... hãn, hãn!)
E, por enquanto, é tudo o que tenho a dizer sobre isso.

quarta-feira, março 31, 2010

Woman

Letra e música: John Lennon

Woman I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman I know you understand
The little child inside of the man
Please remember my life is in your hands
And woman hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Wellll
Woman please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah

Por que postei essa música? Ah, sei lá, deu vontade.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Vai um bode aí?


Não tenho pena do Arruda, mas que ele tá sendo usado como bode expiatório, isso tá! O safado logo, logo estará solto, não tenho dúvidas disso. Mas, enquanto isso, o povo brasileiro, tão ingênuo e facilmente manipulado, vai acreditando que "enfim fez-se justiça. Olha aí um político corrupto na cadeia!". Ah, tá! E o Sarney? Tá preso onde mesmo?
Essa prisão não seria um "cala boca"? Um "toma uma balinha" pro pessoal que encheu o saco com os "fora Sarney" da vida? O pior é que ainda há quem engula esse engodo eleitoreiro. A simulação de uma situação para que o governo Lula não feche o mandato como o que mais apoiou as raposas velhas e gordas do poder, sem nada fazer, parece estar dando certo. Infelizmente!

terça-feira, fevereiro 16, 2010

É Carnaval! E a bolsa está em alta!


É Carnaval, pessoal! Tudo colorido! Mas não é o Collor que tá lá. Lula lá! E no cinema também. Em todos os cinemas. Até nos que estavam fechados, no interior nordestino principalmente. E viva à cultura! Cinema pra todos. Bolsa família. BAlsa família também, porque a chuva não pára. Bolsa escola. Bolsa banda larga. Bolsa alimentação... Bolsa, bolsa... Louis Vitton? Não, Lula voton! A bolsa por aqui deu PT, mas está em alta. Lula barbudo ou de saia, com nome diferente: Dilma, Wilma, Mara... maravilha! É tudo a mesma coisa. Tá tudo na mesma bolsa!
Aqui é o país do futebol, do samba... o segredo está no pé? Mas também é o país da praia, do rebolation... então o segredo está na bunda? Mas também é o país da corrupção, da impunidade, da alienação... Então o segredo é pé na bunda! Pé na bunda do povo! Pé na bunda de quem fala demais! Pé na bunda do Arruda, porque o Natal passou, o Carnaval chegou e os panetones mofaram. O Panetone de laranja do Planalto. O laranja que foi pro saco! Mais um. Porque nesse país, quem tem bigodon ou barbon ou tem livro ou filme em cartaz ou é colunista de grande jornal. Está em paz. O povo também... descanse em paz.

sábado, novembro 28, 2009

Geisy aclamada no show do AC/DC... e o mundo acaba em 2012!

Boneca inflável, no show do AC/DC fez o público lembrar Geisy (Foto: Daniel Martins/Divulgação)

"Geisy, Geisy, Geisy!", foi o que se ouviu no estádio do Morumbi, no show do AC/DC (que eu não fui), na noite de sexta (27). A reação do público foi espontânea, logo que viram uma boneca inflável gigante semelhante à estudante da Uniban, surgir em cima de uma locomotiva, fazendo movimentos eróticos... No exato momento, onde mesmo a dona do famoso micro-vestido rosa-choque estava? Sambando na quadra da escola de samba Porto da Pedra, no Rio. Ela será destaque do Carnaval 2010 da agremiação. Tal como profetizei na última postagem. Mas isso qualquer um poderia prever, não é?
Depois das mulheres frutas, samambaias, surfistinhas, mais uma classe de nulidade "piriguética" famosa se forma: as "geisys"... pelo menos essa estuda, ainda que numa Uniban da vida...
Ah, em tempo: o mundo acaba em 2012...

quarta-feira, novembro 11, 2009

O caso Geisy e a Universidade que forma celebridade relâmpago

Quando vi pela primeira vez a notícia da aluna Geysy, de 20 anos, da Uniban (Universidade Bandeirantes) na TV, com aquelas imagens feitas por celular, de um bando de alunos em procissão atrás da menina, vaiando e xingando a "transgressora moral" do campus, confesso que ri e achei até que se tratava de alguma universidade do interiorzão. Não via realmente justificativa para aquele "linxamento". "Esse pessoal deve ser bem conservador", comentei com meu marido. Mas aí veio a informação de que se tratava de uma universidade em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo.
Bem, até então, a notícia para mim era o comportamento ultra conservador de jovens de alguma cidedezinha. Fato esse que me fez achar graça. "Isso ainda existe?". Mas, agora, a notícia era outra, e muito pior: essa intolerância aconteceu aqui? Numa megalópole? Não entendi nada. Não era possível que jovens universitários que lidam todos os dias com esse tipo de vestimenta tão comum nas baladas, nas ruas e certamente na universidade, estivessem se comportando daquela forma. Para mim, o problema não podia ser o vestido, mas sim a garota. "Só deve ser zoação com essa menina. Algum grupo, com o intuito de ridicularizá-la iniciou essa zoeira para constrangê-la. Não tem nada a ver com o vestido", disse ao término da notícia, não acreditando que aquele informe fosse gerar tanta repercussão.
Mas aí, a coisa começou a tomar outras proporções. A garota do vestido rosa choque (ei, isso não é nome de filme?) estava nos principais programas de TV. "Legal", pensei, "Não foi só eu que achei um absurdo o comportamento dos estudantes. E a menina ainda ganhou seus minutos de fama. Depois dessa repercussãozinha, o assunto deve acabar". E então, vem a outra bomba, que daria mais caldo à questão: A Uniban expulsa a estudante do microvestido. Motivo? "A aluna, com seu comportamento inadequado, transgrediu a moralidade do ambiente acadêmico" (algo assim).
O quê??????? Como assim????? Agora fiquei assustada com a imoralidade. Mas não a causada pelo vestido curto de Geysy, mas sim com a imoralidade causada pela mente curta da reitoria de uma universidade, um lugar responsável pela formação acadêmica de jovens. Que tipo de formação esse lugar é capaz de dar? Bem, agora tava explicada a atitude daquela turma, xingando e vaiando a "infratora". Só faltavam estar usando vestidos e capuzes brancos, com uma cruz vermelha pintada na frete. Ou então, braceletes com uma suástica. Também caberia uns turbantes e burcas no leque de trajes mais apropriados para aquela galera "universitária".
Fiquei da cor do vestido da Geysy diante da posição da Uniban. No Twitter vi que não era apenas eu a ter essa reação. Que bom (mais uma vez)! A mediocridade estava restrita àquele universo "acadêmico", não era uma posição da sociedade brasileira. Ufa! Menos mal. Também começaram a pipocar declarações de repúdio de ministras, ONGs, MEC, todo mundo queria se manifestar. A indignação era geral.
"Esse pessoal não tem uma equipe de Marketing competente? E a jurídica?". Foi o que me ocorreu. Em princípio, a UNIBAN manteve pé firme, mas quando a coisa engrossou (e olha que o 'créu' que eles certamente receberam de gente graúda deve ter sido feio), recuaram da decisão da expulsão. Os detalhes do porquê de tal recuo não foram mencionados na nota divulgada à imprensa, claaaaaro! Apenas disseram que "não esperavam que a coisa fosse ter uma (má) repercussão tão grande". Oh, reeeealy???? Não esperavam meeeeeesmo????? Fala sériooooo!!!!! (o excesso de vogais, interrogações e exclamações são para frisar bem meu sentimento. Aprendi isso com umas amiguinhas adolescentes. E, falando em adolescente, o que que era curto mesmo?)
Vitória total para Geysy, a garota que fez o Brasil e o mundo ficar rosa choque e revelou a micromente de uma universidade que deveria receber cartão vermelho "pelo seu comportamento inadequado e por transgredir a moralidade do ambiente acadêmico" (agora sim, o texto me parece mais compatível).
E pensar que tudo isto poderia ter acabado naquele bafafá dos alunos, sem maiores consequências à imagem da UNIBAN. Bastaria a staff da universidade ter conduzido a situação de uma forma mais inteligente. Mas esse não parece ser o forte do estabelecimento. Sua staff, provavelmente é composta de ex-alunos (xiiii, o veneno escorreu, agora. Tudo bem. Peguei pesado. Não vamos generalizar. Agora eu é que fui intolerante. Sorry!)
Agora, a menina vai voltar a fazer o seu cursinho de Turismo na Taliban, ou melhor, Uniban (se bem que eu, em seu lugar, pegaria uma boa indenização e não pisaria mais naquele lugar), provavelmente usando, só de pirraça, modelitos do mesmo naipe do polêmico vestidinho rosa e com o aval do mundo. Logo, logo estará mostrando seu potencial "currículo" na Sexy, pois já recebeu proposta da revista. E aí está formada mais uma celebridade relâmpago. Pelo menos nesse tipo de formando a Uniban é referência nacional e internacional.
Ficam pelo menos 2 ensinamentos desse caso:
1) Já foi o tempo que a imoralidade estava em roupas curtas. Agora, o que afeta a "moral e os bons costumes" é a indecência das mentes curtas.
2) Quer que seu "currículo" seja um case de sucesso no curso "celebridade"? Apresente-os aos alunos da UNIBAN e logo você receberá seu diploma sob a forma de "expulsão". Na verdade é tudo uma grande estratégia da universidade no curso lançado esse ano.

É isso!

Profecia: Aguardem Geyse sambando na avenida à frente de alguma escola de samba paulista nesse Carnaval.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Carta de uma brasileira, direto dos EUA

Quantos no Brasil têm parentes, amigos ou simplesmente conhecidos que resolveram desistir de quebrar a cabeça no próprio país para conseguir se estabelecer não só como profissionais, mas como cidadãos, se mandando para o exterior? A velha frase "fazer a América" não é tão velha assim, aliás é atualíssima e expressa bem essa necessidade que a maioria desses "aventureiros" têm ao emigrar. O que todos querem é apenas uma oportunidade, ser reconhecido, ser valorizado aqui estando lá.
Eu tenho algumas amigas que estão nessa situação, mas uma em especial, que costuma olhar a vida por uma lente similar à minha, mexeu comigo ao postar o seguinte comentário em meu último post. Confira:
"Esse assunto descrito acima (no caso agora, abaixo), coincidentemente veio para cobrir o resto do meu corpo que tremia (rs)... Em meio a pensamentos sobre como é curioso ver as pessoas virarem patriotas, torcerem e uivarem de felicidade apenas a um passo do titulo de serem cidadãos de um pais que vai receber as Olimpiadas. Curioso ver as pessoas entrarem em contato comigo só para dizer "e aê, tu tá torcendo pro Brasil ou pra Chicago"? ou "Vixe! Chicago perdeu feio!".
Aqui tem um grupo de mães brasileiras que ensinam português aos seus filhos estadunidenses, mas, curiosamente, a tradição, a escola e o dia-a-dia engloba a vida aqui em Chicago. No entanto, foi só uma emissora entrar em contato, que recebi um convite para "torcer" para o Brasil na casa de uma dessas mães. Afinal, somos brasileiras. É estranho, para mim, estar num pais que me dá todo respaldo de ser alguém e de acreditar que mesmo limpando banheiro vou ter um carrinho na garagem em pouco tempo. Não dá para. de repente, assim, ser patriota e saudosista do país em que nasci e não passei bons bocados... Seria estranho cuspir no prato que como, que pago as taxas e que continuo vivendo.
Se eu fosse tãooo patriota assim, estaria na mesma: defenderia minha bandeira e acreditaria num mundo melhor, mesmo com ninguém se movendo, mesmo com o 'fura-fila' ficando ali como uma obra faraônica sem importância; mesmo vendo meu Presidente ofendido com o Obama que lhe pediu apoio pra brigar contra o tráfico que vem da Bolívia, uma vez que "não quer se meter nisso" ou porque "tem prioridades com a saúde no momento". Mas... e a educação? E os grandes que consomem drogas? Será que o tráfico vem mesmo da Bolívia? Das divisas do meu Pais? Acho que tem muito mais coisa pra gente se preocupar do que enfeitar a cidada pra uma Olimpíada. Aliás, sabemos que não temos estrutura suficiente para "remodelar" a Cidade Maravilhosa tão rápido assim e que assaltos, homicídios e buxixos vão ocorrer com maior frequência durante o período do Jogos. Aí sim, o falatório ( que não será bom) vai balançar com o orgulho de ter sediado um evento de tamanho porte.
Sei não Monica, me dá asco de ver Patriotismo só em jogo de futebol ou em coisas que podemos chamar de 'boas e felizes'."
Dias depois de receber este e-mail, o Rio passou por uma verdadeira guerra entre "polícia e bandido". A TV exibiu cenas que deixariam qualquer cineasta hollywoodiano com "inveja" dos "takes" registrados. Com direito a helicóptero da polícia sendo abatido em pleno voo e tudo mais. E a guerra continua na "terra das Olimpíadas 2016". Com a lista de gente morrendo por balas perdidas aumentando. Motivos para tanto tiroteio não faltam. Ou é porque a polícia quer vingar seus homens mortos em combate, ou porque o tráfico quer ir atrás de quem deu baixa em um dos seus. E assim, o ciclo de vingança gira, como uma brincadeira de roleta russa mirada direto na cabeça do cidadão. "PoW"

domingo, outubro 11, 2009

Desce uma Copa 2014, um Rio 2016 e põe na conta!


Quando veio a notícia de que a Copa do Mundo de Futebol de 2014 seria no Brasil, achei muito legal. Apesar de eu ser uma das poucas exceções no país a não gostar de futebol, o brasileiro, em sua maioria, curte esse "esporte-religião". Ter a Copa aqui é a glória para a galera. Também gostei de ouvir os rumores que começaram a pipocar de que várias obras seriam iniciadas em decorrência dessa conquista "futebolística". Mesmo não concordando com os motivos que impulsionavam o governo a, de repente, tirar tanto recurso e "boa vontade" do bolso, vibrei com a notícia do TAV (Trem de Alta Velocidade), de obras em rodovias e projetos de melhorias nos transportes públicos, segurança, enfim. Nooossa! Então era só isso que precisava? A Copa aqui? Que venha mais vezes.
Mas aí, veio o anúncio dos Jogos Olímpicos 2016. No Rio. É Brasil nas cabeças de novo. Daí começaram os rumores de que algumas das obras já anunciadas seriam prorrogadas. O governo ia começar a dividir as empreitadas para os dois eventos. Afinal, segundo argumentaram, de acordo com o balanço do "PAC", o Governo não dispõe de tanta grana assim para cumprir os prazos antes estabelecidos. Ora, ora,ora. Então quer dizer que se só se tivesse a Copa, iam mover mundos e fundos para fazer e acontecer? Agora, que vieram os Jogos Olímpicos de lambuja, não tem mais? Ao invés de dobrarem nossos benefícios, pegaram o pouco que fariam e dividiram em dois? É isso?
Mas pro brasileiro tudo é festa. Se não tem dinheiro pro churrasco, a gente faz vaquinha ou então compra fiado no mercadinho do "Seu José". Depois... bem... depois a gente vê como fica, como paga a conta (isso se não resolvermos

dar o 'beiço'). Não importa. A felicidade de ganhar uma competição, de poder dizer "chupa!" pros gringos adversários é tão maior, que ninguém tem tempo de ficar pensando nesses assuntos. Esse papo de que "nós, a população, temos que ser prioridade" ou "se tem dinheiro para construir estádios e montar uma estrutura olímpica, tem para construir hospitais e escolas" ou ainda "queremos que peguem toda essa grana e invistam em nós, independente de eventos" é tudo história de pessoalzinho de Primeiro Mundo. Aquela galerinha de Chicago e etc. Esse pessoal, aliás é muito metido, ou então despeitado. Imaginem que eles fizeram campanha com um "Não" aos Jogos Olímpicos. Já deviam saber que iam perder pra nós, os brazucas. Rá! "É nóis na fita, mano!" Ou melhor: "Tamo na parada, brother!" (tem que ser em carioquês, afinal é Rio 2016, né!)
Então é isso. A Copa é nossa. Os Jogos são nossos. Ah! E a conta também.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Tira a mão que o blog é meu!

O que está acontecendo? Por que os olhos dos poderosos do Brasil se voltaram para o nosso "mundinho" virtual de repente? Será que foi o nosso "JEITINHO" que chamou a atenção? Quem foi mesmo que disse que esse negócio de "revolução de sofá" não dá certo? Taí a resposta: Senado, Globo e Folha (espero que pare por aí), caíram em cima de nós (cidadãos e/ou empregados/contratados) com seu "remédio tarja preta", dado em doses homeopáticas.
Aos poucos estão invadindo nosso espaço. Uma regra aqui, outra ali. Uma proibição cá, outra acolá. Ver esse tipo de coisa partir do Senado e da Globo, não é de se espantar, afinal temos à frente do Congresso Nacional o Sr. José Sarney, o homem que já foi presidente da Arena (Partido político que apoiava o governo instituído a partir do Golpe Militar de 64), e quanto à Globo, será que é preciso mencionar a postura desta emissora na época da Ditadura? Acho que não. Aliás, pior do que a Ditadura nua e crua, é aquela feita sutilmente, que trabalha a psicologia das massas, que manipula. Preciso falar mais?
O que muito me estranha é a Folha censurar seus jornalistas, criando "regras de conduta" para a atuação dos mesmos em blogs e no Twitter. Vedar a publicação de "furos" eu entendo e apóio, mas "recomendar" que seus profissionais não assumam posições em favor de um partido, candidato ou campanha? Será que já estão se adiantando à Reforma Eleitoral para Internet? Bem, confesso que a posição da Folha é uma incógnita para mim. Prefiro crer que por trás dessa posição da Folha existe algo maior. Quem sabe se proteger de um perigo que parece pairar sobre a imprensa na América Latina? É certo que Hugo Chavez já fez escola, vide Bolívia, Equador, Nicarágua, Argentina ... Medaaaaa!!!
Será que ninguém ainda lembrou a esse povo que nossas contas nas redes sociais não são concessões públicas? Helloooo!!! Quero poder escrever sem correntes; sem medo de expressar minha opinião; sem o receio de que após publicar este artigo no meu humilde blog, algum tipo de polícia bata à minha porta perguntando pela @monicamarinho. Essa vai ser a hora que vou colocar em prática os anos de aprendizado com os políticos brasileiros: nego tudo. Ou então uso o plano B: não lembro de nada. Já estou ensaiando algo do tipo: "Meu Deus! Clonaram minha conta!" ou "Fui vítima de hackers subversivos!". Será que cola?
A gente brinca, brinca, mas a coisa é séria. Há cheiro de censura mascarada no "Vale do Silício", e enquanto pudermos exercer nosso papel de formadores de opinião aqui na Web, façamos isso. Muita gente sofreu e "sumiu" nos porões da Ditadura para que hoje pudéssemos nos expressar livremente. Nada de retrocesso. Revival dos Anos de Chumbo não dá.
Outro dia ouvi a seguinte frase de um ator global: "Espero que os que hoje me seguem, me ouçam quando for preciso".
RT @Prof_Pasquale "É isso!"

Leiam também:
http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,ameacas-a-liberdade-de-expressao-espalham-se-pela-america-latina,432940.htm
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/internet/globo-normatiza-o-uso-de-blog-twitter-e-facebook-dos-seus-artistas/
http://toledol.com.br/2009/09/09/folha-cria-regras-para-seus-jornalistas-no-twitter/

terça-feira, setembro 08, 2009

Vi um Brasil risonho e límpido nesse 7 de setembro



Meu feriado do Dia da Independência começou divertido. Minha mãe está aqui em casa e, como todo ano faz, quis ver os desfiles de 7 de setembro na TV. Ela, como uma boa filha e ex-mulher de militar, adora uma farda (sem gracinhas! Olha o respeito com a mãe dos outros!). Eu, meu filho e meu marido acabamos embarcando na programação cívica da Dona Dalva.
O dia estava perfeito, tal como diz a letra do nosso Hino: "(...) E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS, BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA (...) NESSE INSTANTE".

Um parênteses: (Falando em Hino Nacional, a cantora Vanusa quer que mudem a letra de Joaquim Osório Duque Estrada por achá-lo difícil. É, a gente percebeu. Mas não seria melhor ela mudar de remédio?)


Bem, voltando ao 7 de setembro, apesar do dia lindo, fomos ver os desfiles e, claro, fazer o que mais gostamos: rir e zoar com a cara de quem faz o mesmo com a gente o ano todo - só que de uma forma nem um pouco engraçada.
As primeiras imagens de Brasília me remeteram à segunda estrofe do Hino Nacional, ou melhor, à dois adjetivos que descrevem bem a cena que vi: "Vívido" e "Risonho". O modelito de Dona Marisa da Silva estava de fazer qualquer um implorar para o Esquadrão da Moda fazer uma visitinha urgente ao Palácio da Alvorada. Credo! Aquele vestidinho VÍVIDO "verde-bandeira" com uma espécie de paninho de bandeja sobre os ombros, me fez ficar "RISONHA" pelo resto do dia. Ela parecia querer ser o próprio "
VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA", vivendo a (IN) "GLÓRIA DO PASSADO", dos tempos de Seu Lula metalúrgico.
E foi assim que a nossa primeira-dama recebeu o presidente francês Nicolas Sarcozy, que era só sorriso. Aliás, ele, sim, tinha motivos de sobra para estar "RISONHO E LÍMPIDO", já que a "IMAGEM (dos euros, e não do cruzeiro) RESPLANDECE" nos cofres franceses com as vendas que fez para o Brasil. 

Parênteses 2: (Ainda que tenha sido em 180 vezes no cartão de crédito, foi um "negoção", heim!? Deve ter sido alguma queima de estoque de caças e submarinos franceses, uma liquidação imperdível, dessas que nenhum bom brasileiro fica de fora, ainda que não precise do produto. Aliás, alguém sabe o que foi feito do estaleiro de submarinos de Itaguaí, onde seriam construídos 4 submarinos convencionais e o primeiro submarino nuclear nacional (http://www.defesabr.com/MB/mb_estaleiro_submarinos.htm)? Se alguém souber me fala tá?)

Outra figura impagável no palanque das "artoridadi" era o ex-senador José Roberto Arruda. Desse nunca mais esqueço. Naquele episódio de quebra de sigilo do placar eletrônico, encabeçado por ACM, mentiu que nem sentiu, num discurso inflamado e indignado. Esse tipo de coisa é tão comum naquele ambiente que a gente nem se espanta mais. Depois, foi chorar arrependido, renunciando ao cargo. Hoje, o bonitinho é governador de Brasília, e estava lá também, todo pomposo, completando o quadro "RISONHO" do dia. Só faltavam Sarney e Collor para formar o retrato político brasileiro, cuja principal meta é viver "DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO".
Fora tudo isso, o desfile até que estava legal. Tinha o pessoal do trapézio, dos voos rasantes, do axé... Você leu certo. É axé mesmo, não me confundi, não. E ainda estou falando da Parada Cívica. Esse ano a banda militar foi obrigada a tocar o ritmo exportado da bahia ara todo o país. Só faltaram os representantes do funk lá, o "novo movimento cultural" do Brasil. Sarcozy ia adorar ver as tchutchucas exibindo e sacudindo o que Joaquim Osório chamaria de "GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA". As popozudas não estavam lá, mas, falando em funk, lembrei do Bope que foi aplaudido de pé pelos cariocas. Só faltou a banda tocar o tema do filme Tropa de Elite. Aí a galera ia ao delírio! 

Parênteses 3 Taí uma sugestão para o governador do Rio: primeiro passa a galera do funk fazendo uma coreografia bem "cultural", seguida do Bope (aproveitando e prendendo um e outro). Tudo isso ao som de Tihuana. Sucesso garantido! Pensando bem, é melhor deixar pra lá. Daqui a pouco vão querer cobrar ingresso.

Depois desse "show patriótico" numa segunda-feira de manhã, fui pra pracinha com meu filho empinar pipa, curtir o solzão e tentar acreditar que, sem distinção, "
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL, PÁTRIA AMADA, BRASIL"!

quinta-feira, agosto 27, 2009

Por outro lado, tem muito marmanjo pecando no Português também...



Sabem que já estou ficando com dó da Xuxa? Coitada. Ela agiu como mãe. Eu, no lugar dela, já tinha descido o barraco bem antes do terceiro update malcriado, se alguém viesse zoar meu filho. A menina escreveu errado, sim, mas o que eu vejo de marmanjão da mídia assassinando a gramática no Twitter, não está no gibi. Não sei como não pegam no pé do comentarista de futebol Silvio Luís. Ele, tal como Xuxa fez no início, escreve sempre em caixa alta (ou seja, gritando virtualmente). E, o pior de tudo, o próprio (e não um filho pequeno) twittou ontem "cafesinho", assim mesmo, com S. Pouca gente percebeu. Fora isso, já vi outros tantos absurdos ortográficos, inclusive do próprio CQC Danilo Gentili (que agora resolveu pilhar a Sacha no Twitter). Outro dia ele escreveu "coorporativo". Ou ele queria dizer corporativo ou cooperativo.
Talvez o maior pecado da Xuxa em todo esse episódio tenha sido seu "complexo de superioridade", justamente o que todos já esperavam dela. Aquele "Fui, vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo", ficou parecendo que não soubemos agradecer a "bênção" de ter uma divindade entre nós, reles anônimos. Não sei vcs, mas eu costumo atribuir merecimento a tudo o que vem de Deus para a minha vida, e ter a Xuxa no Twitter não estaria nessa lista.
Mas, enfim, fica aqui mais esse registro, pois acho que a galera tem pegado pesado com uma criança, ainda que seja Sasha, filha da poderosa da Globo.
Fecho este post, com um trecho da música "Assaltaram a Gramática" (Lulu Santos/ Herbert Vianna)

"Assaltaram a Gramática
Assassinaram a Lógica
Botaram Poesia
Na bagunça do dia-a-dia...

Sequestraram a Fonética
Violentaram a Métrica
Meteram Poesia
Onde devia e onde não devia..."

quarta-feira, agosto 26, 2009

Barraco: Xuxa x Twitters

Ontem à noite, o Twitter foi aquecido com um barraco de primeira, protagonizado por nada mais, nada menos que Xuxa Meneghel. É, ela mesmo, não é fake: a "rainha dos baixinhos". A apresentadora, que estreou no microblog há alguns dias, e que já havia sido zoada por teclar em caixa alta (que na linguagem de internet significa gritar), ontem teve que amargar uma "pilha virtual" contra sua filha, a Sasha. Xuxa twittava direto do set de filmagens de seu próximo filme “Xuxa e o Mistério de Feiurinha”, contando detalhes da nova empreitada, ao vivo. Eu, como a tenho entre os meus following, vinha acompanhando as mensagens. Só que numa saída do computador (no Twitter muita coisa pode acontecer em uma piscada), rolou um bate-boca entre Xuxa e alguns usuários, dentre os quais @silviamarques, que, sem maiores comentários, retuitou um erro de português de Sasha, postado no twitter da mãe: "“Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir… Vou fazer uma sena com a cobra”. "Sena" com S? É, a menina de 11 anos talvez tenha se confundido com "scene", em inglês. Só isso explicaria a réplica de Xuxa às críticas: "“pra quem não sabe minha filha foi alfabetizada em inglês, vou pensar muito em colocar ela pra falar com vcs, ela não merece ouvir certas m…”.
Pois é, Xuxa desceu do salto. Poderia até ter teclado em caixa alta, pois desta vez caberia, mas foi assim, em caixa baixa mesmo, que a poderosa da Globo comprou as dores da filha. Aliás, atitude perfeitamente compreensível, eu, sendo mãe, a entendo. Mas a galera do Twitter, que não perde um "bonde", caiu em cima da loira feito uma avalanche. Muita gente chegou a sugerir colocar @xuxameneghel em "Serch" só para "xorar" (com x mesmo, bem ao estilo Xuxa) de rir. Eu segui a sugestão e a quantidade de postagens para @xuxameneghel era absurda. Cada update mais criativo que o outro. Alguns pegaram pesado, mas, no geral, a coisa tava bem engraçada. Até eu entrei na onda. Não poderia fica de fora, ainda mais conhecendo "virtualmente" uma das pivôs do estresse da loira: a tradutora e intérprete Silvia Marques.
Abrindo aqui um parênteses, Silvia é conhecida no Twitter por sua pouca paciência com determinados updates (pode-se dizer que ela seria uma versão feminina do "Saraiva", lembram?). Por conta disso, já recebeu uma proposta minha (rs) para fazermos um programa chamado "Pronto, falei!", jargão que ela costuma usar com frequencia. Seria bem ao estilo "Irritando Fernanda Yung" (fica aí a sugestão para as emissoras). Ela já chegou a se irritar, inclusive, com o CQC Danilo Gentili, depois de uma piada racista. Mas essa é outra história.
Bem, retornando ao caso Xuxa, a "rainha" não aguentou e encerrou sua rápida passagem pelo Twitter com a seguinte mensagem: “fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo”. Eu fiquei passada com essa twitada. Como assim??? Ela virou Deus agora? Precisamos de merecimento para falar com ela e a filha? Mas, enfim, essa última postagem deu mais caldo para os twitteiros de plantão, que, mais uma vez caíram de pau em cima da "divindade loira".
A história ganhou uma repercussão tal que chegou a parar nos "ouvidos" do ator twitteiro (mais twitteiro do que ator) Ashton Kutcher, ou @aplusk: "hey, @aplusk, help @xuxameneghel and her angel to be respected by brazilian twitters", enviou @tuttyupie.
Para que tenham noção da proporção que a coisa tomou, o Twitter caiu. Tentei retornar várias vezes mas, como alguns chegaram a cogitar, os poderes sobrenaturais da Bruxa, ou melhor, Xuxa, devem ter surtido efeito. #taamarrado!
Bem, espantamos a mulher. Acho que nunca mais ela vai querer saber de Twitter. Muito "ex-baixinho" traumatizado deve ter desentalado coisas que sempre tiveram vontade de dizer. Twitter também é terapia.
Para fechar o assunto, "retuíto" aqui um dos update de Silvia Marques, postado ontem durante o turbilhão, que resume bem toda essa história : "É por isso q o Twitter é ótimo, as máscaras caem rapidinho! #Xuxa"

segunda-feira, agosto 24, 2009

A Fazenda: um reality que deu certo graças ao que deu errado

Mesmo com todos os "apesares", o reality A Fazenda, da Rede Record, conseguiu causar alvoroço nos índices de audiência, fechando com chave de ouro: 32 pontos a 17, contra a sua rival, Rede Globo. Pelo menos no Twitter, a galera em peso estava ligada na emissora do bispo Edir Macedo, palpitando, reclamando e zoando muuuuito. Preta Gil, Marcos Mión, Felipe Solari, Pedro Tourinho, Júnior Lima, eu, enfim, todos ligadinhos e compartilhando os detalhes via web.
Foram muuuitas "vergonhas alheias", a maioria protagonizada por Brito Jr. O apresentador, muito bem imitado por seu colega da casa, o humorista Tom Cavalcante, quanto mais tenta parecer descontraído, mais contraído fica. A edição não soube sintetizar o programa, não soube levar ao ar situações cômicas que dariam o toque de humor que faltou na noite (falo de humor proposital e não mico) e também não soube organizar a festa, que dava a impressão de ter sido feita às pressas. Fora que exageraram nas gruas e esqueceram de investir em microfones. O que foi aquilo? Gugu, o convidado especial e novo grande investimento da casa, teve que dividir microfone com Brito Jr., se entortando todo para ficar na altura do mesmo. E o Carlinhos cantando, sem ter ensaiado, totalmente desafinado, com a dupla Pedro e Thiago? Nessa hora tive que sair da sala, pois a vergonha alheia passou da conta. Assistir a vitória anunciada de Dado Dolabella com todo aquele suspense também foi constrangedor.
Mas a minha impressão é que o povo gosta de ver essas situações, fica esperando que algo dê errado ou que alguém pague um mico ali ao vivo. E olha que a todo momento a gente tinha essa sensação mesmo. Talvez esse tenha sido o segredo do sucesso.
No entanto, como disse no início do texto, com todos esses "apesares", eles conseguiram deixar o Ibope em alta por um bom tempo. Só que a falta de experiência com o sucesso impediu que eles ao menos conseguissem manter a média.
Vamos ver agora o que nos reservam para o A Fazenda 2. Pelo menos dois nomes já estão confirmados: o cantor Bochecha e o apresentador Sérgio Mallandro. Ainda faltam anunciar o próximo galã, os parentes de celebridades, as subcelebridades e os ex-famosos, aqueles que vivem hoje no ostracismo e querem retornar à mídia. Além, é claro, das popozudas que não podem faltar. E Brito Jr., será que permanece à frente do programa? Todo munda torce que não, mas tudo leva a crer que sim. Fazer o quê?
Bem, acho que é tudo o que tenho a dizer sobre isso.
Bjo!

sexta-feira, agosto 21, 2009

De volta à ativa!



Esses dias têm sido puxados para mim. Um certo roqueirinho (vide foto - rs) me contratou em tempo integral e pagou muito bem: com muitos beijos. Depois das férias prolongadas, graças à gripe suína (ou como disse um feirante: "gripe suíça") e comemoração do aniver do meu filhote em 3 versões (Parque da Mônica, com familiares e amigos e na escola), agora deu uma tranquilizada e volto à ativa aos poucos.
Vamos lá, pessoal!

domingo, agosto 09, 2009

Histórias do Orkut que dariam roteiro de filme



Há alguns poucos anos, achar um parente que “sumiu do mapa”, um amigo de infância que teve o caminho separado do seu no decorrer da vida ou até alguém que te marcou de alguma forma, mas acabou tomando outro rumo, era tarefa difícil. Quem não podia contratar um bom detetive, tinha o maior trabalhão para reencontrar essas pessoas. Isso, quando não acabavam por se conformar com o destino.
Mas a modernidade chegou, a internet ganhou força e os sites de relacionamento apareceram para promover muitos encontros e reencontros. O Orkut é um desses sites sociais que se mostrou muito eficaz em sua proposta e ganhou milhares de adeptos em todo o mundo. Hoje, pouquíssimas pessoas que têm acesso à web não têm o seu perfil registrado no www.orkut.com.
Ela encontrou a família do pai que nunca conheceu

Através dele, aconteceram muitas histórias que dariam verdadeiros roteiros de filme. Como o de Rafaela Ribeiro, de 18 anos, que não conheceu o pai ou qualquer parente paterno. As únicas pistas que tinha dele era o nome e um pouco da sua história, informações essas que adquiriu através da mãe e familiares. Essa era uma frustração da jovem, que tinha o sonho de saber mais das suas origens e identificar na outra parte da família traços do seu DNA. Com esse desejo em mente, Rafaela entrou em uma comunidade de pessoas com o mesmo sobrenome de seu pai, a “Família Almendra”, criou um tópico no fórum, contando sua história e acabou sendo identificada por uma prima, que a achou a cara do tio, o pai “perdido” de Rafa. Agora, já mantém um relacionamento com primos e tios paternos, que moram em Brasília. Infelizmente, eles não sabem ao certo o paradeiro do Sr. Paulo (o sobrenome Rafa prefere não publicar). Da última vez que mantiveram contato, ele estava no Piauí, mas já se mudou. No entanto, a tarefa se tornou mais fácil e tendo pessoas que conhecem pessoas, logo, logo Rafaela, que já tem planos de ir à Brasília, realizará seu sonho.
“Adorei conhecer minhas primas e tias. Pessoas maravilhosas que não vejo a hora de encontrar pessoalmente. Foi muito legal ver pessoas com tantas semelhanças, até de manias. Agora quero encontrar meu pai e já conto com a ajuda deles. Soube que sou a cara dele e fico muito curiosa em saber mais das minhas origens”, conta Rafaela. 

Update em 6/06/2016, às 12h55: Pouco tempo depois, Rafaela acabou encontrando o pai, de fato, com quem matém contato até hoje.


Reencontro com irmãos depois de mais de 30 anos


Monica Marinho Mendonça, 38, tinha uma vaga lembrança dos 2 irmãos, por parte de pai, Sônia e Antônio que, durante algum tempo, morou em sua casa, quando ela tinha apenas 6 anos de idade. A mãe deles estava muito doente e as crianças não tinham com quem ficar naquela ocasião. A solução que o pai encontrou foi levá-los para sua casa, onde morava com a segunda mulher e a filha. Mônica, que não tinha irmãos, pôde viver a experiência de ter 2, temporariamente. Afinal, a irmã, com 15 anos, e o irmão, com 11, ficaram pouco tempo. Logo, foram levados para a casa de uma tia.
Depois, soube da triste notícia que a mãe deles havia morrido. Desde então, nunca mais se viram. Ficou apenas a vaga lembrança, a saudade, uma foto da irmã mais velha e o desejo de um dia reencontrá-los.
O pai, que se separou de sua mãe e "sumiu" por alguns anos, seria seu único meio de saber dos "meio irmãos" e esta fonte de informação não havia mais. Um dia, com Mônica já adolescente, o pai reapareceu e, então, soube que a irmã engravidara e que casou.
E só. Após adulta, e já casada, Mônica teve a idéia de buscar o perfil da irmã no Orkut. Sem sucesso. Tentou, então, o irmão e, “touchè”. Lá estava ele: Antonio Moisés. Através dele, achou a irmã e descobriu que tinha sobrinhos com quase a sua idade. Imediatamente, marcou um encontro e foi de São Paulo ao Rio de Janeiro, ansiosa, rever Sônia, Antônio e a família que ambos formaram.
“Foi um reencontro maravilhoso. Descobri por eles um amor que eu nem sabia que existia em mim. Hoje, mantemos contato por Orkut e MSN e sempre que dá nos vemos, apesar de não ser tarefa muito fácil, por morarmos em cidades distantes.”, diz Mônica.

Turma do colégio passou a se encontrar, depois de 21 anos afastados

Ana Lúcia Linhares tinha muita vontade de rever a turma de segundo grau (atual ensino médio), com quem viveu uma das fases mais marcantes de sua vida. Relembrar histórias engraçadas, professores inesquecíveis seja pela simpatia ou antipatia, rir das travessuras da adolescência. Graças ao Orkut tudo isso foi possível.
“Através de um achei outro e outro. Reencontrei grande parte da turma, depois de 21 anos. Agora estamos sempre nos vendo”, afirma.