sábado, novembro 28, 2009

Geisy aclamada no show do AC/DC... e o mundo acaba em 2012!

Boneca inflável, no show do AC/DC fez o público lembrar Geisy (Foto: Daniel Martins/Divulgação)

"Geisy, Geisy, Geisy!", foi o que se ouviu no estádio do Morumbi, no show do AC/DC (que eu não fui), na noite de sexta (27). A reação do público foi espontânea, logo que viram uma boneca inflável gigante semelhante à estudante da Uniban, surgir em cima de uma locomotiva, fazendo movimentos eróticos... No exato momento, onde mesmo a dona do famoso micro-vestido rosa-choque estava? Sambando na quadra da escola de samba Porto da Pedra, no Rio. Ela será destaque do Carnaval 2010 da agremiação. Tal como profetizei na última postagem. Mas isso qualquer um poderia prever, não é?
Depois das mulheres frutas, samambaias, surfistinhas, mais uma classe de nulidade "piriguética" famosa se forma: as "geisys"... pelo menos essa estuda, ainda que numa Uniban da vida...
Ah, em tempo: o mundo acaba em 2012...

quarta-feira, novembro 11, 2009

O caso Geisy e a Universidade que forma celebridade relâmpago

Quando vi pela primeira vez a notícia da aluna Geysy, de 20 anos, da Uniban (Universidade Bandeirantes) na TV, com aquelas imagens feitas por celular, de um bando de alunos em procissão atrás da menina, vaiando e xingando a "transgressora moral" do campus, confesso que ri e achei até que se tratava de alguma universidade do interiorzão. Não via realmente justificativa para aquele "linxamento". "Esse pessoal deve ser bem conservador", comentei com meu marido. Mas aí veio a informação de que se tratava de uma universidade em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo.
Bem, até então, a notícia para mim era o comportamento ultra conservador de jovens de alguma cidedezinha. Fato esse que me fez achar graça. "Isso ainda existe?". Mas, agora, a notícia era outra, e muito pior: essa intolerância aconteceu aqui? Numa megalópole? Não entendi nada. Não era possível que jovens universitários que lidam todos os dias com esse tipo de vestimenta tão comum nas baladas, nas ruas e certamente na universidade, estivessem se comportando daquela forma. Para mim, o problema não podia ser o vestido, mas sim a garota. "Só deve ser zoação com essa menina. Algum grupo, com o intuito de ridicularizá-la iniciou essa zoeira para constrangê-la. Não tem nada a ver com o vestido", disse ao término da notícia, não acreditando que aquele informe fosse gerar tanta repercussão.
Mas aí, a coisa começou a tomar outras proporções. A garota do vestido rosa choque (ei, isso não é nome de filme?) estava nos principais programas de TV. "Legal", pensei, "Não foi só eu que achei um absurdo o comportamento dos estudantes. E a menina ainda ganhou seus minutos de fama. Depois dessa repercussãozinha, o assunto deve acabar". E então, vem a outra bomba, que daria mais caldo à questão: A Uniban expulsa a estudante do microvestido. Motivo? "A aluna, com seu comportamento inadequado, transgrediu a moralidade do ambiente acadêmico" (algo assim).
O quê??????? Como assim????? Agora fiquei assustada com a imoralidade. Mas não a causada pelo vestido curto de Geysy, mas sim com a imoralidade causada pela mente curta da reitoria de uma universidade, um lugar responsável pela formação acadêmica de jovens. Que tipo de formação esse lugar é capaz de dar? Bem, agora tava explicada a atitude daquela turma, xingando e vaiando a "infratora". Só faltavam estar usando vestidos e capuzes brancos, com uma cruz vermelha pintada na frete. Ou então, braceletes com uma suástica. Também caberia uns turbantes e burcas no leque de trajes mais apropriados para aquela galera "universitária".
Fiquei da cor do vestido da Geysy diante da posição da Uniban. No Twitter vi que não era apenas eu a ter essa reação. Que bom (mais uma vez)! A mediocridade estava restrita àquele universo "acadêmico", não era uma posição da sociedade brasileira. Ufa! Menos mal. Também começaram a pipocar declarações de repúdio de ministras, ONGs, MEC, todo mundo queria se manifestar. A indignação era geral.
"Esse pessoal não tem uma equipe de Marketing competente? E a jurídica?". Foi o que me ocorreu. Em princípio, a UNIBAN manteve pé firme, mas quando a coisa engrossou (e olha que o 'créu' que eles certamente receberam de gente graúda deve ter sido feio), recuaram da decisão da expulsão. Os detalhes do porquê de tal recuo não foram mencionados na nota divulgada à imprensa, claaaaaro! Apenas disseram que "não esperavam que a coisa fosse ter uma (má) repercussão tão grande". Oh, reeeealy???? Não esperavam meeeeeesmo????? Fala sériooooo!!!!! (o excesso de vogais, interrogações e exclamações são para frisar bem meu sentimento. Aprendi isso com umas amiguinhas adolescentes. E, falando em adolescente, o que que era curto mesmo?)
Vitória total para Geysy, a garota que fez o Brasil e o mundo ficar rosa choque e revelou a micromente de uma universidade que deveria receber cartão vermelho "pelo seu comportamento inadequado e por transgredir a moralidade do ambiente acadêmico" (agora sim, o texto me parece mais compatível).
E pensar que tudo isto poderia ter acabado naquele bafafá dos alunos, sem maiores consequências à imagem da UNIBAN. Bastaria a staff da universidade ter conduzido a situação de uma forma mais inteligente. Mas esse não parece ser o forte do estabelecimento. Sua staff, provavelmente é composta de ex-alunos (xiiii, o veneno escorreu, agora. Tudo bem. Peguei pesado. Não vamos generalizar. Agora eu é que fui intolerante. Sorry!)
Agora, a menina vai voltar a fazer o seu cursinho de Turismo na Taliban, ou melhor, Uniban (se bem que eu, em seu lugar, pegaria uma boa indenização e não pisaria mais naquele lugar), provavelmente usando, só de pirraça, modelitos do mesmo naipe do polêmico vestidinho rosa e com o aval do mundo. Logo, logo estará mostrando seu potencial "currículo" na Sexy, pois já recebeu proposta da revista. E aí está formada mais uma celebridade relâmpago. Pelo menos nesse tipo de formando a Uniban é referência nacional e internacional.
Ficam pelo menos 2 ensinamentos desse caso:
1) Já foi o tempo que a imoralidade estava em roupas curtas. Agora, o que afeta a "moral e os bons costumes" é a indecência das mentes curtas.
2) Quer que seu "currículo" seja um case de sucesso no curso "celebridade"? Apresente-os aos alunos da UNIBAN e logo você receberá seu diploma sob a forma de "expulsão". Na verdade é tudo uma grande estratégia da universidade no curso lançado esse ano.

É isso!

Profecia: Aguardem Geyse sambando na avenida à frente de alguma escola de samba paulista nesse Carnaval.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Carta de uma brasileira, direto dos EUA

Quantos no Brasil têm parentes, amigos ou simplesmente conhecidos que resolveram desistir de quebrar a cabeça no próprio país para conseguir se estabelecer não só como profissionais, mas como cidadãos, se mandando para o exterior? A velha frase "fazer a América" não é tão velha assim, aliás é atualíssima e expressa bem essa necessidade que a maioria desses "aventureiros" têm ao emigrar. O que todos querem é apenas uma oportunidade, ser reconhecido, ser valorizado aqui estando lá.
Eu tenho algumas amigas que estão nessa situação, mas uma em especial, que costuma olhar a vida por uma lente similar à minha, mexeu comigo ao postar o seguinte comentário em meu último post. Confira:
"Esse assunto descrito acima (no caso agora, abaixo), coincidentemente veio para cobrir o resto do meu corpo que tremia (rs)... Em meio a pensamentos sobre como é curioso ver as pessoas virarem patriotas, torcerem e uivarem de felicidade apenas a um passo do titulo de serem cidadãos de um pais que vai receber as Olimpiadas. Curioso ver as pessoas entrarem em contato comigo só para dizer "e aê, tu tá torcendo pro Brasil ou pra Chicago"? ou "Vixe! Chicago perdeu feio!".
Aqui tem um grupo de mães brasileiras que ensinam português aos seus filhos estadunidenses, mas, curiosamente, a tradição, a escola e o dia-a-dia engloba a vida aqui em Chicago. No entanto, foi só uma emissora entrar em contato, que recebi um convite para "torcer" para o Brasil na casa de uma dessas mães. Afinal, somos brasileiras. É estranho, para mim, estar num pais que me dá todo respaldo de ser alguém e de acreditar que mesmo limpando banheiro vou ter um carrinho na garagem em pouco tempo. Não dá para. de repente, assim, ser patriota e saudosista do país em que nasci e não passei bons bocados... Seria estranho cuspir no prato que como, que pago as taxas e que continuo vivendo.
Se eu fosse tãooo patriota assim, estaria na mesma: defenderia minha bandeira e acreditaria num mundo melhor, mesmo com ninguém se movendo, mesmo com o 'fura-fila' ficando ali como uma obra faraônica sem importância; mesmo vendo meu Presidente ofendido com o Obama que lhe pediu apoio pra brigar contra o tráfico que vem da Bolívia, uma vez que "não quer se meter nisso" ou porque "tem prioridades com a saúde no momento". Mas... e a educação? E os grandes que consomem drogas? Será que o tráfico vem mesmo da Bolívia? Das divisas do meu Pais? Acho que tem muito mais coisa pra gente se preocupar do que enfeitar a cidada pra uma Olimpíada. Aliás, sabemos que não temos estrutura suficiente para "remodelar" a Cidade Maravilhosa tão rápido assim e que assaltos, homicídios e buxixos vão ocorrer com maior frequência durante o período do Jogos. Aí sim, o falatório ( que não será bom) vai balançar com o orgulho de ter sediado um evento de tamanho porte.
Sei não Monica, me dá asco de ver Patriotismo só em jogo de futebol ou em coisas que podemos chamar de 'boas e felizes'."
Dias depois de receber este e-mail, o Rio passou por uma verdadeira guerra entre "polícia e bandido". A TV exibiu cenas que deixariam qualquer cineasta hollywoodiano com "inveja" dos "takes" registrados. Com direito a helicóptero da polícia sendo abatido em pleno voo e tudo mais. E a guerra continua na "terra das Olimpíadas 2016". Com a lista de gente morrendo por balas perdidas aumentando. Motivos para tanto tiroteio não faltam. Ou é porque a polícia quer vingar seus homens mortos em combate, ou porque o tráfico quer ir atrás de quem deu baixa em um dos seus. E assim, o ciclo de vingança gira, como uma brincadeira de roleta russa mirada direto na cabeça do cidadão. "PoW"

domingo, outubro 11, 2009

Desce uma Copa 2014, um Rio 2016 e põe na conta!


Quando veio a notícia de que a Copa do Mundo de Futebol de 2014 seria no Brasil, achei muito legal. Apesar de eu ser uma das poucas exceções no país a não gostar de futebol, o brasileiro, em sua maioria, curte esse "esporte-religião". Ter a Copa aqui é a glória para a galera. Também gostei de ouvir os rumores que começaram a pipocar de que várias obras seriam iniciadas em decorrência dessa conquista "futebolística". Mesmo não concordando com os motivos que impulsionavam o governo a, de repente, tirar tanto recurso e "boa vontade" do bolso, vibrei com a notícia do TAV (Trem de Alta Velocidade), de obras em rodovias e projetos de melhorias nos transportes públicos, segurança, enfim. Nooossa! Então era só isso que precisava? A Copa aqui? Que venha mais vezes.
Mas aí, veio o anúncio dos Jogos Olímpicos 2016. No Rio. É Brasil nas cabeças de novo. Daí começaram os rumores de que algumas das obras já anunciadas seriam prorrogadas. O governo ia começar a dividir as empreitadas para os dois eventos. Afinal, segundo argumentaram, de acordo com o balanço do "PAC", o Governo não dispõe de tanta grana assim para cumprir os prazos antes estabelecidos. Ora, ora,ora. Então quer dizer que se só se tivesse a Copa, iam mover mundos e fundos para fazer e acontecer? Agora, que vieram os Jogos Olímpicos de lambuja, não tem mais? Ao invés de dobrarem nossos benefícios, pegaram o pouco que fariam e dividiram em dois? É isso?
Mas pro brasileiro tudo é festa. Se não tem dinheiro pro churrasco, a gente faz vaquinha ou então compra fiado no mercadinho do "Seu José". Depois... bem... depois a gente vê como fica, como paga a conta (isso se não resolvermos

dar o 'beiço'). Não importa. A felicidade de ganhar uma competição, de poder dizer "chupa!" pros gringos adversários é tão maior, que ninguém tem tempo de ficar pensando nesses assuntos. Esse papo de que "nós, a população, temos que ser prioridade" ou "se tem dinheiro para construir estádios e montar uma estrutura olímpica, tem para construir hospitais e escolas" ou ainda "queremos que peguem toda essa grana e invistam em nós, independente de eventos" é tudo história de pessoalzinho de Primeiro Mundo. Aquela galerinha de Chicago e etc. Esse pessoal, aliás é muito metido, ou então despeitado. Imaginem que eles fizeram campanha com um "Não" aos Jogos Olímpicos. Já deviam saber que iam perder pra nós, os brazucas. Rá! "É nóis na fita, mano!" Ou melhor: "Tamo na parada, brother!" (tem que ser em carioquês, afinal é Rio 2016, né!)
Então é isso. A Copa é nossa. Os Jogos são nossos. Ah! E a conta também.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Tira a mão que o blog é meu!

O que está acontecendo? Por que os olhos dos poderosos do Brasil se voltaram para o nosso "mundinho" virtual de repente? Será que foi o nosso "JEITINHO" que chamou a atenção? Quem foi mesmo que disse que esse negócio de "revolução de sofá" não dá certo? Taí a resposta: Senado, Globo e Folha (espero que pare por aí), caíram em cima de nós (cidadãos e/ou empregados/contratados) com seu "remédio tarja preta", dado em doses homeopáticas.
Aos poucos estão invadindo nosso espaço. Uma regra aqui, outra ali. Uma proibição cá, outra acolá. Ver esse tipo de coisa partir do Senado e da Globo, não é de se espantar, afinal temos à frente do Congresso Nacional o Sr. José Sarney, o homem que já foi presidente da Arena (Partido político que apoiava o governo instituído a partir do Golpe Militar de 64), e quanto à Globo, será que é preciso mencionar a postura desta emissora na época da Ditadura? Acho que não. Aliás, pior do que a Ditadura nua e crua, é aquela feita sutilmente, que trabalha a psicologia das massas, que manipula. Preciso falar mais?
O que muito me estranha é a Folha censurar seus jornalistas, criando "regras de conduta" para a atuação dos mesmos em blogs e no Twitter. Vedar a publicação de "furos" eu entendo e apóio, mas "recomendar" que seus profissionais não assumam posições em favor de um partido, candidato ou campanha? Será que já estão se adiantando à Reforma Eleitoral para Internet? Bem, confesso que a posição da Folha é uma incógnita para mim. Prefiro crer que por trás dessa posição da Folha existe algo maior. Quem sabe se proteger de um perigo que parece pairar sobre a imprensa na América Latina? É certo que Hugo Chavez já fez escola, vide Bolívia, Equador, Nicarágua, Argentina ... Medaaaaa!!!
Será que ninguém ainda lembrou a esse povo que nossas contas nas redes sociais não são concessões públicas? Helloooo!!! Quero poder escrever sem correntes; sem medo de expressar minha opinião; sem o receio de que após publicar este artigo no meu humilde blog, algum tipo de polícia bata à minha porta perguntando pela @monicamarinho. Essa vai ser a hora que vou colocar em prática os anos de aprendizado com os políticos brasileiros: nego tudo. Ou então uso o plano B: não lembro de nada. Já estou ensaiando algo do tipo: "Meu Deus! Clonaram minha conta!" ou "Fui vítima de hackers subversivos!". Será que cola?
A gente brinca, brinca, mas a coisa é séria. Há cheiro de censura mascarada no "Vale do Silício", e enquanto pudermos exercer nosso papel de formadores de opinião aqui na Web, façamos isso. Muita gente sofreu e "sumiu" nos porões da Ditadura para que hoje pudéssemos nos expressar livremente. Nada de retrocesso. Revival dos Anos de Chumbo não dá.
Outro dia ouvi a seguinte frase de um ator global: "Espero que os que hoje me seguem, me ouçam quando for preciso".
RT @Prof_Pasquale "É isso!"

Leiam também:
http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,ameacas-a-liberdade-de-expressao-espalham-se-pela-america-latina,432940.htm
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/internet/globo-normatiza-o-uso-de-blog-twitter-e-facebook-dos-seus-artistas/
http://toledol.com.br/2009/09/09/folha-cria-regras-para-seus-jornalistas-no-twitter/

terça-feira, setembro 08, 2009

Vi um Brasil risonho e límpido nesse 7 de setembro



Meu feriado do Dia da Independência começou divertido. Minha mãe está aqui em casa e, como todo ano faz, quis ver os desfiles de 7 de setembro na TV. Ela, como uma boa filha e ex-mulher de militar, adora uma farda (sem gracinhas! Olha o respeito com a mãe dos outros!). Eu, meu filho e meu marido acabamos embarcando na programação cívica da Dona Dalva.
O dia estava perfeito, tal como diz a letra do nosso Hino: "(...) E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS, BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA (...) NESSE INSTANTE".

Um parênteses: (Falando em Hino Nacional, a cantora Vanusa quer que mudem a letra de Joaquim Osório Duque Estrada por achá-lo difícil. É, a gente percebeu. Mas não seria melhor ela mudar de remédio?)


Bem, voltando ao 7 de setembro, apesar do dia lindo, fomos ver os desfiles e, claro, fazer o que mais gostamos: rir e zoar com a cara de quem faz o mesmo com a gente o ano todo - só que de uma forma nem um pouco engraçada.
As primeiras imagens de Brasília me remeteram à segunda estrofe do Hino Nacional, ou melhor, à dois adjetivos que descrevem bem a cena que vi: "Vívido" e "Risonho". O modelito de Dona Marisa da Silva estava de fazer qualquer um implorar para o Esquadrão da Moda fazer uma visitinha urgente ao Palácio da Alvorada. Credo! Aquele vestidinho VÍVIDO "verde-bandeira" com uma espécie de paninho de bandeja sobre os ombros, me fez ficar "RISONHA" pelo resto do dia. Ela parecia querer ser o próprio "
VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA", vivendo a (IN) "GLÓRIA DO PASSADO", dos tempos de Seu Lula metalúrgico.
E foi assim que a nossa primeira-dama recebeu o presidente francês Nicolas Sarcozy, que era só sorriso. Aliás, ele, sim, tinha motivos de sobra para estar "RISONHO E LÍMPIDO", já que a "IMAGEM (dos euros, e não do cruzeiro) RESPLANDECE" nos cofres franceses com as vendas que fez para o Brasil. 

Parênteses 2: (Ainda que tenha sido em 180 vezes no cartão de crédito, foi um "negoção", heim!? Deve ter sido alguma queima de estoque de caças e submarinos franceses, uma liquidação imperdível, dessas que nenhum bom brasileiro fica de fora, ainda que não precise do produto. Aliás, alguém sabe o que foi feito do estaleiro de submarinos de Itaguaí, onde seriam construídos 4 submarinos convencionais e o primeiro submarino nuclear nacional (http://www.defesabr.com/MB/mb_estaleiro_submarinos.htm)? Se alguém souber me fala tá?)

Outra figura impagável no palanque das "artoridadi" era o ex-senador José Roberto Arruda. Desse nunca mais esqueço. Naquele episódio de quebra de sigilo do placar eletrônico, encabeçado por ACM, mentiu que nem sentiu, num discurso inflamado e indignado. Esse tipo de coisa é tão comum naquele ambiente que a gente nem se espanta mais. Depois, foi chorar arrependido, renunciando ao cargo. Hoje, o bonitinho é governador de Brasília, e estava lá também, todo pomposo, completando o quadro "RISONHO" do dia. Só faltavam Sarney e Collor para formar o retrato político brasileiro, cuja principal meta é viver "DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO".
Fora tudo isso, o desfile até que estava legal. Tinha o pessoal do trapézio, dos voos rasantes, do axé... Você leu certo. É axé mesmo, não me confundi, não. E ainda estou falando da Parada Cívica. Esse ano a banda militar foi obrigada a tocar o ritmo exportado da bahia ara todo o país. Só faltaram os representantes do funk lá, o "novo movimento cultural" do Brasil. Sarcozy ia adorar ver as tchutchucas exibindo e sacudindo o que Joaquim Osório chamaria de "GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA". As popozudas não estavam lá, mas, falando em funk, lembrei do Bope que foi aplaudido de pé pelos cariocas. Só faltou a banda tocar o tema do filme Tropa de Elite. Aí a galera ia ao delírio! 

Parênteses 3 Taí uma sugestão para o governador do Rio: primeiro passa a galera do funk fazendo uma coreografia bem "cultural", seguida do Bope (aproveitando e prendendo um e outro). Tudo isso ao som de Tihuana. Sucesso garantido! Pensando bem, é melhor deixar pra lá. Daqui a pouco vão querer cobrar ingresso.

Depois desse "show patriótico" numa segunda-feira de manhã, fui pra pracinha com meu filho empinar pipa, curtir o solzão e tentar acreditar que, sem distinção, "
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL, PÁTRIA AMADA, BRASIL"!

quinta-feira, agosto 27, 2009

Por outro lado, tem muito marmanjo pecando no Português também...



Sabem que já estou ficando com dó da Xuxa? Coitada. Ela agiu como mãe. Eu, no lugar dela, já tinha descido o barraco bem antes do terceiro update malcriado, se alguém viesse zoar meu filho. A menina escreveu errado, sim, mas o que eu vejo de marmanjão da mídia assassinando a gramática no Twitter, não está no gibi. Não sei como não pegam no pé do comentarista de futebol Silvio Luís. Ele, tal como Xuxa fez no início, escreve sempre em caixa alta (ou seja, gritando virtualmente). E, o pior de tudo, o próprio (e não um filho pequeno) twittou ontem "cafesinho", assim mesmo, com S. Pouca gente percebeu. Fora isso, já vi outros tantos absurdos ortográficos, inclusive do próprio CQC Danilo Gentili (que agora resolveu pilhar a Sacha no Twitter). Outro dia ele escreveu "coorporativo". Ou ele queria dizer corporativo ou cooperativo.
Talvez o maior pecado da Xuxa em todo esse episódio tenha sido seu "complexo de superioridade", justamente o que todos já esperavam dela. Aquele "Fui, vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo", ficou parecendo que não soubemos agradecer a "bênção" de ter uma divindade entre nós, reles anônimos. Não sei vcs, mas eu costumo atribuir merecimento a tudo o que vem de Deus para a minha vida, e ter a Xuxa no Twitter não estaria nessa lista.
Mas, enfim, fica aqui mais esse registro, pois acho que a galera tem pegado pesado com uma criança, ainda que seja Sasha, filha da poderosa da Globo.
Fecho este post, com um trecho da música "Assaltaram a Gramática" (Lulu Santos/ Herbert Vianna)

"Assaltaram a Gramática
Assassinaram a Lógica
Botaram Poesia
Na bagunça do dia-a-dia...

Sequestraram a Fonética
Violentaram a Métrica
Meteram Poesia
Onde devia e onde não devia..."

quarta-feira, agosto 26, 2009

Barraco: Xuxa x Twitters

Ontem à noite, o Twitter foi aquecido com um barraco de primeira, protagonizado por nada mais, nada menos que Xuxa Meneghel. É, ela mesmo, não é fake: a "rainha dos baixinhos". A apresentadora, que estreou no microblog há alguns dias, e que já havia sido zoada por teclar em caixa alta (que na linguagem de internet significa gritar), ontem teve que amargar uma "pilha virtual" contra sua filha, a Sasha. Xuxa twittava direto do set de filmagens de seu próximo filme “Xuxa e o Mistério de Feiurinha”, contando detalhes da nova empreitada, ao vivo. Eu, como a tenho entre os meus following, vinha acompanhando as mensagens. Só que numa saída do computador (no Twitter muita coisa pode acontecer em uma piscada), rolou um bate-boca entre Xuxa e alguns usuários, dentre os quais @silviamarques, que, sem maiores comentários, retuitou um erro de português de Sasha, postado no twitter da mãe: "“Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir… Vou fazer uma sena com a cobra”. "Sena" com S? É, a menina de 11 anos talvez tenha se confundido com "scene", em inglês. Só isso explicaria a réplica de Xuxa às críticas: "“pra quem não sabe minha filha foi alfabetizada em inglês, vou pensar muito em colocar ela pra falar com vcs, ela não merece ouvir certas m…”.
Pois é, Xuxa desceu do salto. Poderia até ter teclado em caixa alta, pois desta vez caberia, mas foi assim, em caixa baixa mesmo, que a poderosa da Globo comprou as dores da filha. Aliás, atitude perfeitamente compreensível, eu, sendo mãe, a entendo. Mas a galera do Twitter, que não perde um "bonde", caiu em cima da loira feito uma avalanche. Muita gente chegou a sugerir colocar @xuxameneghel em "Serch" só para "xorar" (com x mesmo, bem ao estilo Xuxa) de rir. Eu segui a sugestão e a quantidade de postagens para @xuxameneghel era absurda. Cada update mais criativo que o outro. Alguns pegaram pesado, mas, no geral, a coisa tava bem engraçada. Até eu entrei na onda. Não poderia fica de fora, ainda mais conhecendo "virtualmente" uma das pivôs do estresse da loira: a tradutora e intérprete Silvia Marques.
Abrindo aqui um parênteses, Silvia é conhecida no Twitter por sua pouca paciência com determinados updates (pode-se dizer que ela seria uma versão feminina do "Saraiva", lembram?). Por conta disso, já recebeu uma proposta minha (rs) para fazermos um programa chamado "Pronto, falei!", jargão que ela costuma usar com frequencia. Seria bem ao estilo "Irritando Fernanda Yung" (fica aí a sugestão para as emissoras). Ela já chegou a se irritar, inclusive, com o CQC Danilo Gentili, depois de uma piada racista. Mas essa é outra história.
Bem, retornando ao caso Xuxa, a "rainha" não aguentou e encerrou sua rápida passagem pelo Twitter com a seguinte mensagem: “fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo”. Eu fiquei passada com essa twitada. Como assim??? Ela virou Deus agora? Precisamos de merecimento para falar com ela e a filha? Mas, enfim, essa última postagem deu mais caldo para os twitteiros de plantão, que, mais uma vez caíram de pau em cima da "divindade loira".
A história ganhou uma repercussão tal que chegou a parar nos "ouvidos" do ator twitteiro (mais twitteiro do que ator) Ashton Kutcher, ou @aplusk: "hey, @aplusk, help @xuxameneghel and her angel to be respected by brazilian twitters", enviou @tuttyupie.
Para que tenham noção da proporção que a coisa tomou, o Twitter caiu. Tentei retornar várias vezes mas, como alguns chegaram a cogitar, os poderes sobrenaturais da Bruxa, ou melhor, Xuxa, devem ter surtido efeito. #taamarrado!
Bem, espantamos a mulher. Acho que nunca mais ela vai querer saber de Twitter. Muito "ex-baixinho" traumatizado deve ter desentalado coisas que sempre tiveram vontade de dizer. Twitter também é terapia.
Para fechar o assunto, "retuíto" aqui um dos update de Silvia Marques, postado ontem durante o turbilhão, que resume bem toda essa história : "É por isso q o Twitter é ótimo, as máscaras caem rapidinho! #Xuxa"

segunda-feira, agosto 24, 2009

A Fazenda: um reality que deu certo graças ao que deu errado

Mesmo com todos os "apesares", o reality A Fazenda, da Rede Record, conseguiu causar alvoroço nos índices de audiência, fechando com chave de ouro: 32 pontos a 17, contra a sua rival, Rede Globo. Pelo menos no Twitter, a galera em peso estava ligada na emissora do bispo Edir Macedo, palpitando, reclamando e zoando muuuuito. Preta Gil, Marcos Mión, Felipe Solari, Pedro Tourinho, Júnior Lima, eu, enfim, todos ligadinhos e compartilhando os detalhes via web.
Foram muuuitas "vergonhas alheias", a maioria protagonizada por Brito Jr. O apresentador, muito bem imitado por seu colega da casa, o humorista Tom Cavalcante, quanto mais tenta parecer descontraído, mais contraído fica. A edição não soube sintetizar o programa, não soube levar ao ar situações cômicas que dariam o toque de humor que faltou na noite (falo de humor proposital e não mico) e também não soube organizar a festa, que dava a impressão de ter sido feita às pressas. Fora que exageraram nas gruas e esqueceram de investir em microfones. O que foi aquilo? Gugu, o convidado especial e novo grande investimento da casa, teve que dividir microfone com Brito Jr., se entortando todo para ficar na altura do mesmo. E o Carlinhos cantando, sem ter ensaiado, totalmente desafinado, com a dupla Pedro e Thiago? Nessa hora tive que sair da sala, pois a vergonha alheia passou da conta. Assistir a vitória anunciada de Dado Dolabella com todo aquele suspense também foi constrangedor.
Mas a minha impressão é que o povo gosta de ver essas situações, fica esperando que algo dê errado ou que alguém pague um mico ali ao vivo. E olha que a todo momento a gente tinha essa sensação mesmo. Talvez esse tenha sido o segredo do sucesso.
No entanto, como disse no início do texto, com todos esses "apesares", eles conseguiram deixar o Ibope em alta por um bom tempo. Só que a falta de experiência com o sucesso impediu que eles ao menos conseguissem manter a média.
Vamos ver agora o que nos reservam para o A Fazenda 2. Pelo menos dois nomes já estão confirmados: o cantor Bochecha e o apresentador Sérgio Mallandro. Ainda faltam anunciar o próximo galã, os parentes de celebridades, as subcelebridades e os ex-famosos, aqueles que vivem hoje no ostracismo e querem retornar à mídia. Além, é claro, das popozudas que não podem faltar. E Brito Jr., será que permanece à frente do programa? Todo munda torce que não, mas tudo leva a crer que sim. Fazer o quê?
Bem, acho que é tudo o que tenho a dizer sobre isso.
Bjo!

sexta-feira, agosto 21, 2009

De volta à ativa!



Esses dias têm sido puxados para mim. Um certo roqueirinho (vide foto - rs) me contratou em tempo integral e pagou muito bem: com muitos beijos. Depois das férias prolongadas, graças à gripe suína (ou como disse um feirante: "gripe suíça") e comemoração do aniver do meu filhote em 3 versões (Parque da Mônica, com familiares e amigos e na escola), agora deu uma tranquilizada e volto à ativa aos poucos.
Vamos lá, pessoal!

domingo, agosto 09, 2009

Histórias do Orkut que dariam roteiro de filme



Há alguns poucos anos, achar um parente que “sumiu do mapa”, um amigo de infância que teve o caminho separado do seu no decorrer da vida ou até alguém que te marcou de alguma forma, mas acabou tomando outro rumo, era tarefa difícil. Quem não podia contratar um bom detetive, tinha o maior trabalhão para reencontrar essas pessoas. Isso, quando não acabavam por se conformar com o destino.
Mas a modernidade chegou, a internet ganhou força e os sites de relacionamento apareceram para promover muitos encontros e reencontros. O Orkut é um desses sites sociais que se mostrou muito eficaz em sua proposta e ganhou milhares de adeptos em todo o mundo. Hoje, pouquíssimas pessoas que têm acesso à web não têm o seu perfil registrado no www.orkut.com.
Ela encontrou a família do pai que nunca conheceu

Através dele, aconteceram muitas histórias que dariam verdadeiros roteiros de filme. Como o de Rafaela Ribeiro, de 18 anos, que não conheceu o pai ou qualquer parente paterno. As únicas pistas que tinha dele era o nome e um pouco da sua história, informações essas que adquiriu através da mãe e familiares. Essa era uma frustração da jovem, que tinha o sonho de saber mais das suas origens e identificar na outra parte da família traços do seu DNA. Com esse desejo em mente, Rafaela entrou em uma comunidade de pessoas com o mesmo sobrenome de seu pai, a “Família Almendra”, criou um tópico no fórum, contando sua história e acabou sendo identificada por uma prima, que a achou a cara do tio, o pai “perdido” de Rafa. Agora, já mantém um relacionamento com primos e tios paternos, que moram em Brasília. Infelizmente, eles não sabem ao certo o paradeiro do Sr. Paulo (o sobrenome Rafa prefere não publicar). Da última vez que mantiveram contato, ele estava no Piauí, mas já se mudou. No entanto, a tarefa se tornou mais fácil e tendo pessoas que conhecem pessoas, logo, logo Rafaela, que já tem planos de ir à Brasília, realizará seu sonho.
“Adorei conhecer minhas primas e tias. Pessoas maravilhosas que não vejo a hora de encontrar pessoalmente. Foi muito legal ver pessoas com tantas semelhanças, até de manias. Agora quero encontrar meu pai e já conto com a ajuda deles. Soube que sou a cara dele e fico muito curiosa em saber mais das minhas origens”, conta Rafaela. 

Update em 6/06/2016, às 12h55: Pouco tempo depois, Rafaela acabou encontrando o pai, de fato, com quem matém contato até hoje.


Reencontro com irmãos depois de mais de 30 anos


Monica Marinho Mendonça, 38, tinha uma vaga lembrança dos 2 irmãos, por parte de pai, Sônia e Antônio que, durante algum tempo, morou em sua casa, quando ela tinha apenas 6 anos de idade. A mãe deles estava muito doente e as crianças não tinham com quem ficar naquela ocasião. A solução que o pai encontrou foi levá-los para sua casa, onde morava com a segunda mulher e a filha. Mônica, que não tinha irmãos, pôde viver a experiência de ter 2, temporariamente. Afinal, a irmã, com 15 anos, e o irmão, com 11, ficaram pouco tempo. Logo, foram levados para a casa de uma tia.
Depois, soube da triste notícia que a mãe deles havia morrido. Desde então, nunca mais se viram. Ficou apenas a vaga lembrança, a saudade, uma foto da irmã mais velha e o desejo de um dia reencontrá-los.
O pai, que se separou de sua mãe e "sumiu" por alguns anos, seria seu único meio de saber dos "meio irmãos" e esta fonte de informação não havia mais. Um dia, com Mônica já adolescente, o pai reapareceu e, então, soube que a irmã engravidara e que casou.
E só. Após adulta, e já casada, Mônica teve a idéia de buscar o perfil da irmã no Orkut. Sem sucesso. Tentou, então, o irmão e, “touchè”. Lá estava ele: Antonio Moisés. Através dele, achou a irmã e descobriu que tinha sobrinhos com quase a sua idade. Imediatamente, marcou um encontro e foi de São Paulo ao Rio de Janeiro, ansiosa, rever Sônia, Antônio e a família que ambos formaram.
“Foi um reencontro maravilhoso. Descobri por eles um amor que eu nem sabia que existia em mim. Hoje, mantemos contato por Orkut e MSN e sempre que dá nos vemos, apesar de não ser tarefa muito fácil, por morarmos em cidades distantes.”, diz Mônica.

Turma do colégio passou a se encontrar, depois de 21 anos afastados

Ana Lúcia Linhares tinha muita vontade de rever a turma de segundo grau (atual ensino médio), com quem viveu uma das fases mais marcantes de sua vida. Relembrar histórias engraçadas, professores inesquecíveis seja pela simpatia ou antipatia, rir das travessuras da adolescência. Graças ao Orkut tudo isso foi possível.
“Através de um achei outro e outro. Reencontrei grande parte da turma, depois de 21 anos. Agora estamos sempre nos vendo”, afirma.

sábado, julho 25, 2009

Já que eles querem, então: #ficasarney... no Maranhão!

Soube hoje do "manifesto" de uma certa "Juventude do Maranhão", que culpa a imprensa paulista por um tal "ataque orquestrado" contra o presidente do Senado, Sr. José Sarney. Li o documento um tanto surpresa, pois tenho acompanhado não só nos jornais de São Paulo, mas de outras capitais do país, sobre a impopularidade de Sarney, principalmente entre os jovens. Aliás, no primeiro #forasarney organizado pelos "Piratas do Twitter", o qual cobri o de São Paulo, recebi alguns comentários - inclusive de jovens do Maranhão - empolgadíssimos com o movimento. Também recebi vários comentários que criticavam a ação dos twitteiros, mas tinham o mesmo alvo em comum, enfim. O que quero dizer é que muito me estranha saber que um grupo de poderosos ainda acha que pode manipular a opinião dos jovens, tentando nos fazer acreditar que um manifesto assinado por alguns "vendidos" ou "acuados" pela SS maranhense representa realmente a juventude daquele Estado nordestino. Faz-me rir! Colocar o peso de toda a juventude do Maranhão em algumas assinaturas merecia, no mínimo, um manifesto-resposta de igual peso ou um mega protesto da galera maranhense, mostrando que não é assim que a banda toca por lá. Vamos lá pessoal: #forasarney neles!!!!
Graças a Deus ainda sobrevive o jornalismo sério, "paulista", de todo o Brasil, que não se deixou comprar pelos poderosos. Atenção Folha de São Paulo e Cia: se existe algo sendo "orquestrado" por vocês para tirar essas raposas velhas do poder, saibam que existem vários "músicos" querendo participar dessa sinfonia. #forasarney! #forasarney!
Caso me convençam de que tal manifesto representa realmente a juventude maranhense, prometo que, neste mesmo espaço, assim como no Twitter, lançarei o #ficasarney...no Maranhão, com exclusividade, por tempo indeterminado. Combinado?
Quanto a imprensa "chapa branca" que usa a velha tática de lançar informações ao vento para atingir os "maria-vai-com-as-outras", lamento informar mas vivemos na era digital. Pelo menos aqui no mundo virtual, vocês terão mais trabalho para que essa conversinha cole. Enquanto existirem seres pensantes ajudando outros a enxergarem suas artimanhas, assim será.
Faça parte do manifesto Juventude Brasileira Contra a Permanência do Sarney no Poder, deixando aqui um breve Comentário com nome.

segunda-feira, julho 13, 2009

Vergonha de alguns brasileiros fanfarristas! (by Anônimo)

"Verdade seja dita!
Lastimável a manifestação dos #forasarney organizado pelos "piratas do twitter" na Avenida Paulista, o clima era de "tarde de pequinique" em frente ao Masp.
Felipe Solari, Rafinha Bastos e o eterno papagaio de pirata Gui Pádua apareceram, meio a alguns gatos pingados que circulavam pela calçada.
Gui articulava uma "boca de urna" para atrair agregados, mas não perdeu tempo em distribuir cartões a imprensa, fez questão de anotar seu celular.
Solari, com a equipe MTV, era a única atração da pirataria de primeira viagem. Rafinha Bastos cumpriu seu ofício, deixou a palhaçada por conta de Pádua.
Do outro lado da tela, Junior Lima (Sandy) fez sua "manifestação no sofá" clicava compulsivamente, #forasarney, "Ninguém na Paulista! Vamos para a Paulista galera?"- (avenida que no máximo circulou em seu carro).
O mico da noite foi o atleta, papagaio de pirata, aspirante a apresentador e top-model, ator e "mamãe quero ser famoso" Gui Pádua, na esperança de flashes em sua direção, estava com seus patrocinadores todos a mostra, nas tatoos e no figurino, nas costas sua camiseta estava devidamente personalizada "guipadua.com"
Mas, qual era mesmo o motivo da manifestação?
No Rio de Janeiro, o protesto aconteceu em frente a Câmara dos vereadores, na praça da Cinelândia, no centro do Rio, completamente diferente de São Paulo.
Liderado por Tico Santa Cruz, sempre envolvido em causas sociais, marcou presença como havia prometido, não estava em clima de "tarde de pequinique", discurso sem rimas, argumentou o motivo de sua manifestação. Tico traz em seu currículo outras ações como esta, nas ruas recebeu o apelido de Tico Guevara.
Existem várias espécies de brasileiros!"
2 de Julho de 2009 1:39
Autoria: Anônima, tirado de um comentário feito aqui no blog, no post "EU FUI no #forasarney em Sampa".
Nota: Gosto de ouvir a todos e, independente da minha opinião, acho legal dar espaço para quem defende suas idéias de forma inteligente e criativa. Gostei do texto e aí está (antes tarde do que nunca).

domingo, julho 12, 2009

Twitter: como tudo começou...

Twitter é a nova moda virtual. E olha que em se tratando de Internet, onde tudo é tão instantâneo, a novidade não é tão "novidade" assim: já que está há 3 anos no mercado. E vocês sabem como tudo começou? Bem, nem eu sabia até começar a pesquisar. Vou sintetizar aqui a história pra vocês. Vejo tanta gente querendo explicar, definir e redefinir o Twitter, mas nada melhor do que ir até o berço da questão (mesmo), para entender o conceito da proposta.
Num momento de crise da Odeo Inc (empresa de podcasting), devido a forte concorrência no setor de informática, a diretoria da empresa resolveu convocar os seus melhores programadores. A ideia era criar algo novo para recolocá-los no mercado. O grupo foi dividido em equipes e cada uma teria que apresentar novidades na próxima reunião. O grupo de Jack Dorsey elaborou um serviço que utilizava SMS (mensagens curtas por celular) para pequenos grupos avisando-os sempre sobre “o que você está fazendo”. Simples assim. Não precisava pensar muito, apenas digitar algo e enviar.
Não é nem necessário dizer que o grupo de @Jack, composto por @Biz, @Noah, @Crystal, @Jeremy, @Adam, @TonyStubblebine , @Ev, @Dom, @Rabble, @RayReadyRay, @Florian, @TimRoberts e @Blaine, se sobressaiu. A primeira versão do Twitter foi totalmente baseado na web e criada em 21 de Março de 2006. Umas das primeiras mensagens foi: "Ah isso vai ser viciante."
Por se tratar de um projeto secreto, o Top Secret Alpha, os usuários foram limitados aos funcionários da empresa e seus familiares. O nome original do produto foi “twttr” inspirado pelo Flickr e pelo fato de que as SMS americanas tinham como padronização de códigos de cinco dígitos. O código do protótipo era “10958″. Mais tarde mudou para “40404″, para facilidade de uso e memorização.
O Twttr Beta foi lançado no aniversário de Evan Williams, gerente de projetos da Odeo (ex-Google e um dos criadores do Blogger e dos termos "blog" e "blogueiro"). O círculo de pessoas que podiam usar o serviço foi ampliado, mas nada de incluir gente de outras grandes empresas (com algumas exceções confiáveis dentro de lugares como o Google). Todos eles sabiam que iam mudar o mundo com essa coisa que ninguém compreendia. Veja o vídeo da festa de aniversário naquele dia: http://www.youtube.com/watch?v=bF7iXFCfa9E&eurl=http%3A%2F%2Fwww.hephesto.com%2Fagrega%2F%3Fp%3D3856&feature=player_embedded.
Mas a crise dentro da Odeo os obrigou a fazer cortes de pessoal. E, como a idéia ainda era apenas um embrião, em fase de testes, quatro da equipe acabam sendo demitidos: Adam Rugel, Tony Stubblebine, Dom Sagolla e Rabble. Mais tarde Tim Roberts, Noah e Biz Stone foram 'convidados' a sair da empresa também. O Twitter, no entanto, permitiu que eles não perdessem contato. Dos encontros virtuais, nasceu a Obvios Corp, uma empesa-incubadora que tinha como único projeto o Twttr, que acabou atraindo a importante parceria de Evan, hoje CEO da empresa no lugar de Jack, que se tornou presidente do conselho.
Feitos os ajustes necessários, a ideia foi lançada ao público no final de 2006. Inicialmente, poucas pessoas compreenderam a ferramenta: para que usar SMS no Twttr? Quem iria querer saber o que você fazia? Os próprios programadores, então, começaram um árduo trabalho de divulgação, conseguindo usuários para o Twttr.
O serviço tinha apenas alguns meses de vida quando o domínio Twitter.com foi adquirido e o serviço relançado. Naquele tempo, não havia limite de caracteres no sistema. Mensagens com mais de 160 caracteres (o limite de tamanho padrão de SMS) foram divididos em vários textos e entregues sequencialmente. Devido a alguns bugs, a equipe decidiu colocar um limite no número de caracteres que iria sair através de SMS para cada post. Estabeleceram em 140, a fim de deixar espaço para o usuário e os dois pontos na frente da mensagem. Em Fevereiro de 2007 Jack escreveu algo que inspirou Dom a começar a escrever um livro: “Podemos mudar o mundo com cento e quarenta caracteres.”.
Em fevereiro de 2009 foi lançado "140 Characters: A Style Guide for the Short Form" (ou 140 Caracteres: Um guia de estilo para o formato curto - em tradução livre), escrito por Dom Sagolla e Adam Jackson.
O Twitter ia ser exibido na SxSW. Ray mexia em um visualizador feito em Flash para exibição nas salas de conferência, quando Dom achou um bug. Isso pouco antes de começar a apresentação. Dom imediatamente ligou para Jeremy e Biz. Alguns minutos no telefone e, pronto, tudo funcionou a tempo para que as pessoas selecionadas nas sessões começassem a ver seus comentários aparecendo na tela. A apresentação foi um sucesso e o Twitter deixou de ser um projeto da Obvios Corp, para se tornar a própria empresa, a Twitter Inc, hoje disputada por compradores de peso como a Apple, Google e Facebook. Desde então, já ganhou um prêmio na categoria Blog e foi eleito o principal acontecimento do ano de 2008 na Webby Awards (uma das principais e mais antigas premiações da Internet), além de ser notícia constante em todas as mídias e ferramenta de veiculação de informação dessas mesmas empresas midiáticas. O serviço já virou plataforma de campanha de Barack Obama e serviu para que vítimas dos ataques em Mumbai em 2008 mandassem relatos ou que pousos forçados de aviões fossem noticiados. O Oscar e o Tributo a Michael Jackson foram comentados ao vivo por quase toda comunidade e, no Brasil, um grupo de usuários denominados @twpirata, encabeçado por algumas celebridades e sub-celebridades, chegaram a criar uma ação de protesto contra o presidente do Senado, José Sarney, que colocou o hashtag #forasarney em segundo lugar no Twitter Trends.
Assim o Twitter conquistou seus atuais 6 milhões de usuários, a maioria em EUA e Japão, mas o Brasil está "entre os dez mais". Em um ano, o serviço cresceu 900%.

Curiosidades:

1) O Twitter foi idealizado por Jack Dorsey quando ele tinha 15 anos e lançado quando tinha 29. Atualmente ele tem 32 anos.

2) Os co-fundadores do Twitter Jack Dorsey e Evan Willians trocaram, em outubro de 2008, suas posições como CEO e presidente do conselho, respectivamente.

3) A Odeo foi comprada pela Sonic Mountain em Maio de 2007.

Fontes de pesquisa:
www.140characters.com/2009/01/30/how-twitter-was-born/
www.hephesto.com/agrega/?p=3856
www. br.noticias.yahoo.com/s/11032009/25/tecnologia-jack-dorsey-criador-twitter-homem.html
www.en.wikipedia.org/wiki/Evan_Williams_(blogger)
www.estadao.com.br/noticias/tecnologia,twitter-ganha-manual-de-estilo,323551,0.htm

www.idgnow.uol.com.br/internet/2008/10/17/por-crescimento-ceo-e-presidente-do-conselho-do-twitter-alternam-posicoes/
www.mundo.bobnews.com.br/noticias/apple-estaria-interessada-em-comprar-twitter-3375.html



terça-feira, julho 07, 2009

MJ: esperei um circo e me surpreendi com o lindo Tributo

Cheguei a pensar realmente que eu fosse me escandalizar com o circo armado para o showneral de Michael Jackson. Mas o que vi foi um lindo tributo, que conseguiu me comover. Muito respeito, da parte de todos: fãs e convidados. Ver a homenagem e a emoção genuína de amigos que a gente sabia, pela imprensa, que estavam sempre próximos à MJ, como Steve Wonder, cantando "Never dreamed you'd leave in summer" (Nunca sonhei que você partiria no verão), Lionel Rtchie interpretando "Jesus is love" e Brook Shields falando do amigo com tanto carinho, foi muito emocionante. Os irmãos também fizeram uma bela homenagem, a começar pela luva branca com lantejoulas que usaram na mão direita (MJ usava na esquerda). Os únicos que pareciam desafinar com o momento eram o pai e alguns famosos que me passaram uma sensação de "sei lá". Deviam estar sugando a glória do último momento de Michael, tal como fizeram durante toda a sua vida. Mas esse é o tipo de coisa que não dá para julgar, apenas suspeitar. De qualquer forma, nada disso tirou o brilho da filha de MJ, Paris, pedindo para falar ao mundo, desta vez sem nada cobrindo seu rosto ou de seus irmãos. "Você foi o melhor pai que eu poderia imaginar. Só quero dizer que o amo muito!". Nooossa! As lágrimas daquela menina contagiaram geral.
Também fiquei passada com a eficiência daquela gente. First World! Em uma semana conseguiram organizar aquela maravilha. Uma perfeição. Bem ao estilo do pop star.
"Maybe now, Michael, they will leave you alone!" (Marlon Jackson)

segunda-feira, julho 06, 2009

Campos do Jordão em um dia de cão...

Por Monica Marinho
Fotos: Monica Marinho

Campos do Jordão, a cidade do empresário-apresentador de programa-playboy João Dória Jr, está a maior ferveção, como sempre, nessa época do ano. Teve até congestionamento esse fim-de-semana...de helicópteros. Só dá VIP. Nesse caso, não ser VIP foi uma vantagem, pois a estrada estava uma maravilha. Os termômetros chegaram a marcar 2ºC de madrugada. Nada comparado aos graus negativos que eles costumam mostrar em alguns períodos. Muita gente bonita e bem produzida. Os grupos de rapazes e moças que panfletam pela cidade, pelo menos do quesito "produção fashion", estavam impecáveis. Só vacilaram no tocante à limpeza da cidade. Era tanto panfleto sendo distribuído, que as lixeiras não davam conta.
No sábado, dia 04, curtimos a primeira atração do dia, organizada pela Dória Associados: o Show de Cães. Ganharam prêmios: o menor e o maior cão, o cão mais parecido com o dono, o cão mais fashion, o cão com a fantasia mais original, o cão mais vira-lata... Tinha até um cão com o número do cão: 666 (kkkkkkkk). Eu sei, essa foi infame!
Mas, voltando, não sei em que condições os cães foram avaliados, mas uma senhora não
gostou nem um pouco do resultado no quesito "menor cão". De longe, eu só via os bracinhos gesticulando em protesto. João Dória, constrangidíssimo, pediu que dessem um presente para ela, bem no estilo "cala boca". Mas o que a tiazinha queria mesmo era que ele olhasse o seu cãozinho e reavaliasse o julgamento. Mas Dória foi enfático: "O júri é soberano". Pois bem, se ninguém quis ver o cãozinho dela, ela deu um jeito de todo mundo assisti-la soltando os cachorros pra cima de Dória, jurados e associados, mandando inclusive enfiarem o prêmio de consolo no "píííííííííííííííí"... Mas sabe que ela poderia até ter levado o presentinho e se considerado a ganhadora no quesito "humor do cão". Brincadeira, tiazinha. Gostei de vê-la não se deixando comprar. Aliás a senhora seria bem-vinda no Twitter. Ia achar o máximo se mandasse uma dessas pro @huckluciano e seus "mimos" oferecidos para quem o seguir. Também estava por lá, cobrindo o Show de Cãs, o César Polvilho, do Pânico, e uma assistente "cachorra". Sorte dele que o programa é gravado, e tudo pode ser editado. Nem eu consigo ser mais sem graça do que ele. Falando em graça, fiquei triste por não poder ver o show do Marco Luque, que abriu a I Mostra de Stand up em Campos, no Grande Hotel. Não tinha com quem deixar meu filho (Snirf!) Vejo aqui em Sampa mesmo. Ah, antes que eu me esqueça, deixa eu contar essa fofoca só pra vocês: Lucília Diniz tava batendo perna por lá, com um garotão morenaço, tipo modelo, sabe? Mas ela também está bem na fita. Magérrima naquela fuseau preta. A cara tá meio repuxada, mas o corpinho está de dar inveja em qualquer garotinha de 20. No mais: subi na Pedra da Baú (ou até onde a coragem permitiu ir), vi esquilinhos, fui na Gruta dos Crioulos e, de quebra, comi uma comidinha maravilhosa e que custou apenas 15,00 (no buffet à vontade) no Restaurante da Pedra do Baú. Ah, já ia esquecendo: as crianças curtiram demais o mini-golfe, no centro da cidade. Curtiram tanto, que durante todo o passeio ecológico que fizemos só ouvimos a frase: "vamos no mini-golfe?". Pareciam um disco arranhado (noooosa, esse termo denunciou minha idade). Mas realmente o circuito de mini-golfe é bem legal e tanto as crianças quanto os adultos curtiram. Por hoje é isso. Bjos!