terça-feira, dezembro 10, 2019

Escola de samba de Belford Roxo faz homenagem à Marta do Brasil

 
EM PRIMEIRA MÃO: Uma fonte quente me contou que a escola Inocentes de Belford Roxo, da série A, está fazendo uma homenagem para a jogadora Marta, da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, em sua chegada ao Rio, no Aeroporto Santos Dumont, agora, às 19h30. Um grupo de sambistas está aguardando a chegada da atleta no aeroporto, com tudo que tem direito: passistas, bateria e muita folia.
A meia-atacante, escolhida seis vezes como a melhor futebolista do mundo, é tema do samba-enredo da escola, que traz o título de “Marta do Brasil”. Na letra outras questões importantes são abordadas, como o empoderamento feminino e a superação ao preconceito.
Marta, atualmente, joga pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos.

Resultado de imagem para jogadora Marta Seleção Brasileira

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Que o luto se transforme em luta!



Resultado de imagem para Charge jovens mortos flamengo

É preciso que o luto se transforme em luta, que respostas sejam cobradas de forma contundente ao clube do Flamengo - não só por parte da imprensa e família, mas dos próprios sócios e torcedores. Também é preciso que os demais clubes sejam vistoriados, para ver se a negligência verificada neste caso trágico no Ninho do Urubu, não se repete em outros alojamentos espalhados pelo Brasil.
São filhos, que poderiam ser meu ou seu, sendo colocados nas mãos de pessoas que se propõem investir em suas carreiras e em um futuro promissor. São garotos que deixam suas famílias, suas cidades, para ficarem sob a responsabilidade de clubes, muitas vezes milionários (como era o caso do Flamengo), e sob que condições?
Era realmente necessário que os jovens dormissem em contêiners, com ar condicionado funcionando na base da "gambiarra", tendo um hotel de luxo ali do lado, com vários quartos vazios? Os meninos não mereciam um tratamento melhor? O Flamengo não tinha condições de oferecer a segurança necessária para evitar que este acidente, com resultados horríveis, acontecesse? São perguntas que não páram de ecoar em nossas cabeças.
É preciso que essa cultura mude. Só quando o jogador se torna rentável ao clube é que merece ter tratamento VIP?
Não podemos deixar que esta ocorrência caia no esquecimento ou se reverta em marketing positivo para o clube. Sabemos que a imprensa sabe muito bem cobrar quando quer. Vide o caso Marielle. Sabemos, também, que a imprensa tem seus conchavos com os clubes. Sendo assim, será que haverá um "querer" por parte da mídia? Por isso é preciso que as redes sociais se mobilizem e mantenham viva os pedido de Justiça, fiscalização e mudança!
Não entendo de futebol. Não é um universo que desperta meu interesse. Mas entendo de ser mãe e consigo perceber, nitidamente, as falhas cometidas pelo Flamento nos quesitos segurança e responsabilidade com a integridade física dos menores. Não é uma questão futebolística ou que envolve time, clubismo. É uma questão humanitária, empática e que sensibiliza qualquer um que tenha o mínimo de senso de justiça.

segunda-feira, janeiro 07, 2019

Mônica Bergamo e seu "dia de cão"

Todo mundo junto e misturado: para quem não está acostumado, realmente foi um "dia de cão" estar ao lado da "plebe" do jornalismo
 Sei que o post está vindo tarde. Acabei deixando passar mesmo o "time" do assunto. Mas preciso deixar registrado meu recado para minha xará e colega de profissão Mônica Bérgamo, colunista da Folha, que cobriu a posse de Bolsonaro, dia 1º, em Brasília.
Sob o título "Dia de Cão", a jornalista desfiou seu lamurioso rosário, reclamando dos "maus tratos" da equipe do novo governo dispensado à imprensa.
Vamos lá: por décadas, veículos como a Folha e a emissora do Jardim Botânico, são tratados com honra, pompa e privilégios pelos governos anteriores. Todos sempre deram exclusividade, acesso privilegiado e pediram a bênção à Plim-Plim e ao jornal dos Mesquita. A "elite" da imprensa nunca teve muito trabalho para conseguir entrevistas, melhores ângulos e melhores matérias. Tudo era dado de bandeja a eles, enquanto os veículos concorrentes tinham que ralar pra conseguir fazer uma boa cobertura e, às vezes, comprar informação e imagens das agências O Globo e Folha, para compor suas matérias.
Aí chega Bolsonaro, o cara que essa turma tentou de todas as formas impedir que chegasse ao poder, e tira deles esses privilégios, colocando-os no mesmo nível dos outros.
Claaaaro que a Sra. Mônica Bergamo, acostumada a estar perto do poder na base da carteirada, iria reclamar. Achou um absurdo ter que ralar para conseguir fazer sua cobertura. Achou "desumano" ser colocada em pé de igualdade de seus colegas de outros veículos. Chamou de "maus tratos" a falta de privilégios e acesso irrestrito.
Pois é, xará, os tempos são outros e o que a senhora chamou de "dia de cão", sempre foi a realidade de todos nós. Bem vinda à vida real, "princesa".
Ah, desta vez, SBT e Record foram agraciadas, com um aceno positivo para estar no lugar que sempre foi da Globo, conseguindo entrevista com o presidente e ministros, coisa que não sei se a Globo conseguiu.
Quem só vê Globo ou lê Folha, corre o risco de ficar desinformado nesses novos tempos, onde a instituição "imprensa" não se resume mais ao universo da Vênus Platinada ou da "Foice" de São Paulo.

quinta-feira, janeiro 03, 2019

A polêmica das cores



Azul, rosa, vermelho, amarelo, verde, preto, branco...
Cor é cor. Algumas cores têm uma referência simbólica, religiosa, cultural ou apenas supersticiosa. Vimos isso agora, durante o Ano Novo. Branco simboliza paz; vermelho, a paixão; azul, a pureza; verde, esperança... e assim vai. Ninguém usa preto. E não é uma questão racista. Longe disso! Eu não sei ao certo o porquê. Talvez ninguém saiba. Simplesmente não usam porque convencionou-se que dá "azar". Talvez seja porque o preto, tecnicamente falando, é a ausência de cores (enquanto o branco é a reunião de todas as cores). Vai saber?
Em países budistas, o coral tem um simbolismo especial, pois é a cor da energia, vitalidade, aventura, plena atividade, saúde, calor e diversão.
No espiritismo, se não me engano, o azul simboliza purificação. Enfim... as cores vão ganhando significado de acordo com a cultura e os costumes de cada um.
Assim acontece com o azul e o rosa. Culturalmente, essas cores distinguem o sexo masculino e feminino, respectivamente, (ao menos nos países ocidentais) mas não é uma imposição. Cada um veste seu filho como quiser. Eu optei por usar a "linguagem" das cores, dentro da cultura onde estou inserida, com meus filhos. Os 2 usaram e abusaram dos "50 tons" de azul. Nada de rosa (até porque não é uma cor que me apetece). Assim era mais fácil que as pessoas identificassem o sexo deles só no visual, sem precisar ficar perguntando.
Aqui em casa não seguimos a modinha do "bebê sem sexo" ou "ele que escolha um dia". Eles se formaram no meu útero com o sexo geneticamente definido: XY. Assim disse a Ciência, assim criamos nossos meninos. Orientação sexual eles verão um dia e serão respeitados de acordo com suas escolhas, mas definição de sexo ou gênero, não há como discutir com a natureza, ou com a Genética. A natureza mandou com "lulu" e quem tem "lulu" é menino", então meu bebê é menino e fim de papo.
Portanto, essa polêmica em torno de cores de roupa é tão desnecessária e inútil, quanto a discussão em torno do sexo dos anjos. Cada um usa aquilo que está afinado com suas crenças, superstições, culturas e etc... Sem encheção de saco!
E por que estou escrevendo sobre isso? Por conta do discurso da ministra Damares que resolveu cutucar os que promovem "ideologia de gênero", dizendo que "agora, menino vai usar azul e menina, rosa". Apesar de ter afirmado ser apenas uma "metáfora" (?), achei que poderia ter guardado para si suas provocações. O momento não pede este tipo de coisa. Vamos apenas respeitar, sem "cutucadas", ministra.