segunda-feira, janeiro 07, 2019

Mônica Bergamo e seu "dia de cão"

Todo mundo junto e misturado: para quem não está acostumado, realmente foi um "dia de cão" estar ao lado da "plebe" do jornalismo
 Sei que o post está vindo tarde. Acabei deixando passar mesmo o "time" do assunto. Mas preciso deixar registrado meu recado para minha xará e colega de profissão Mônica Bérgamo, colunista da Folha, que cobriu a posse de Bolsonaro, dia 1º, em Brasília.
Sob o título "Dia de Cão", a jornalista desfiou seu lamurioso rosário, reclamando dos "maus tratos" da equipe do novo governo dispensado à imprensa.
Vamos lá: por décadas, veículos como a Folha e a emissora do Jardim Botânico, são tratados com honra, pompa e privilégios pelos governos anteriores. Todos sempre deram exclusividade, acesso privilegiado e pediram a bênção à Plim-Plim e ao jornal dos Mesquita. A "elite" da imprensa nunca teve muito trabalho para conseguir entrevistas, melhores ângulos e melhores matérias. Tudo era dado de bandeja a eles, enquanto os veículos concorrentes tinham que ralar pra conseguir fazer uma boa cobertura e, às vezes, comprar informação e imagens das agências O Globo e Folha, para compor suas matérias.
Aí chega Bolsonaro, o cara que essa turma tentou de todas as formas impedir que chegasse ao poder, e tira deles esses privilégios, colocando-os no mesmo nível dos outros.
Claaaaro que a Sra. Mônica Bergamo, acostumada a estar perto do poder na base da carteirada, iria reclamar. Achou um absurdo ter que ralar para conseguir fazer sua cobertura. Achou "desumano" ser colocada em pé de igualdade de seus colegas de outros veículos. Chamou de "maus tratos" a falta de privilégios e acesso irrestrito.
Pois é, xará, os tempos são outros e o que a senhora chamou de "dia de cão", sempre foi a realidade de todos nós. Bem vinda à vida real, "princesa".
Ah, desta vez, SBT e Record foram agraciadas, com um aceno positivo para estar no lugar que sempre foi da Globo, conseguindo entrevista com o presidente e ministros, coisa que não sei se a Globo conseguiu.
Quem só vê Globo ou lê Folha, corre o risco de ficar desinformado nesses novos tempos, onde a instituição "imprensa" não se resume mais ao universo da Vênus Platinada ou da "Foice" de São Paulo.

quinta-feira, janeiro 03, 2019

A polêmica das cores



Azul, rosa, vermelho, amarelo, verde, preto, branco...
Cor é cor. Algumas cores têm uma referência simbólica, religiosa, cultural ou apenas supersticiosa. Vimos isso agora, durante o Ano Novo. Branco simboliza paz; vermelho, a paixão; azul, a pureza; verde, esperança... e assim vai. Ninguém usa preto. E não é uma questão racista. Longe disso! Eu não sei ao certo o porquê. Talvez ninguém saiba. Simplesmente não usam porque convencionou-se que dá "azar". Talvez seja porque o preto, tecnicamente falando, é a ausência de cores (enquanto o branco é a reunião de todas as cores). Vai saber?
Em países budistas, o coral tem um simbolismo especial, pois é a cor da energia, vitalidade, aventura, plena atividade, saúde, calor e diversão.
No espiritismo, se não me engano, o azul simboliza purificação. Enfim... as cores vão ganhando significado de acordo com a cultura e os costumes de cada um.
Assim acontece com o azul e o rosa. Culturalmente, essas cores distinguem o sexo masculino e feminino, respectivamente, (ao menos nos países ocidentais) mas não é uma imposição. Cada um veste seu filho como quiser. Eu optei por usar a "linguagem" das cores, dentro da cultura onde estou inserida, com meus filhos. Os 2 usaram e abusaram dos "50 tons" de azul. Nada de rosa (até porque não é uma cor que me apetece). Assim era mais fácil que as pessoas identificassem o sexo deles só no visual, sem precisar ficar perguntando.
Aqui em casa não seguimos a modinha do "bebê sem sexo" ou "ele que escolha um dia". Eles se formaram no meu útero com o sexo geneticamente definido: XY. Assim disse a Ciência, assim criamos nossos meninos. Orientação sexual eles verão um dia e serão respeitados de acordo com suas escolhas, mas definição de sexo ou gênero, não há como discutir com a natureza, ou com a Genética. A natureza mandou com "lulu" e quem tem "lulu" é menino", então meu bebê é menino e fim de papo.
Portanto, essa polêmica em torno de cores de roupa é tão desnecessária e inútil, quanto a discussão em torno do sexo dos anjos. Cada um usa aquilo que está afinado com suas crenças, superstições, culturas e etc... Sem encheção de saco!
E por que estou escrevendo sobre isso? Por conta do discurso da ministra Damares que resolveu cutucar os que promovem "ideologia de gênero", dizendo que "agora, menino vai usar azul e menina, rosa". Apesar de ter afirmado ser apenas uma "metáfora" (?), achei que poderia ter guardado para si suas provocações. O momento não pede este tipo de coisa. Vamos apenas respeitar, sem "cutucadas", ministra.