terça-feira, agosto 07, 2018

Sou contra o aborto, mas, pensando bem...

"Uma mulher que deseja abortar ... "porque o corpo é meu, e eu decido!", na boa? Aborta mesmo! Acho muito justo que este tipo de gente não procrie. Deixemos que a seleção natural determine as gerações futuras, vindas de quem tem respeito e amor pela vida do próximo"
Feto abortado com 12 semanas, ou 3 meses, conforme sugere a Lei do Aborto
Sou contra o aborto!
Não teria coragem de abortar um ser vivo gerado dentro de mim.
No entanto, sempre considerei justa a abertura da exceção para os 3 casos liberados pela Justiça: gravidez fruto de estupro, quando traz risco de morte para a mãe e em caso de feto com anencefalia.
Até um dia desses, não conseguia aceitar o aborto se não estivesse inserido em um desses 3 casos. Mas, hoje, penso diferente.
Uma mulher que deseja abortar por qualquer outro motivo que não os 3 citados acima, como, por exemplo "porque o corpo é meu, e eu decido!", na boa? Aborta mesmo! Acho muito justo que este tipo de gente não procrie. Deixemos que a seleção natural determine as gerações futuras, vindas de quem tem respeito e amor pela vida do próximo, principalmente se este "próximo" for sangue do seu sangue, seu FILHO!
Alguém que foi gerado sem ter pedido, que passou a existir sem ter sido consultado e que não tem a menor chance de defesa, dependendo totalmente da "boa vontade" de sua "hospedeira", não poderia ser condenado à "pena-de-morte" por razões fúteis.
Será mesmo que um aborto custa menos ao Estado do que uma vasectomia ou uma laqueadura? E as menininhas moderninhas, advindas da Lacrolândia, ainda não aprenderam nada sobre contraceptivos, sobre as formas mil de se evitar um filho, sem que seja matando? Não quer? Não tenha!
E o homem fica onde nesta história? A mulher é dona do seu corpo e do corpo concebido por ela e mais uma pessoa também? O pai não deveria ser consultado? Vai que ele deseje criar a criança sozinho, de forma independente? Não é uma possibilidade impossível.
Numa gravidez não há apenas uma pessoa, uma vontade envolvida e que deve ser respeitada e considerada. São 3 vidas nesta história: a da mãe, a do pai e a do bebê. Como o bebê não pode se expressar, a quem cabe decidir por ele se vive ou se morre?
Se o pai se abstém e se a mãe não quer. É melhor que este serzinho retorne para onde veio, onde deve ficar muito melhor do que nas mãos de alguém que não o deseja.
Sendo assim, sou a favor da legalização. Devolvam a Deus o presente, por favor!
Que o privilégio de ser mãe seja bem-vinda para aquelas que enxergam um filho como uma bênção, que o receberá com amor neste mundo e que irá criá-lo da melhor forma.

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