quinta-feira, janeiro 03, 2019

A polêmica das cores



Azul, rosa, vermelho, amarelo, verde, preto, branco...
Cor é cor. Algumas cores têm uma referência simbólica, religiosa, cultural ou apenas supersticiosa. Vimos isso agora, durante o Ano Novo. Branco simboliza paz; vermelho, a paixão; azul, a pureza; verde, esperança... e assim vai. Ninguém usa preto. E não é uma questão racista. Longe disso! Eu não sei ao certo o porquê. Talvez ninguém saiba. Simplesmente não usam porque convencionou-se que dá "azar". Talvez seja porque o preto, tecnicamente falando, é a ausência de cores (enquanto o branco é a reunião de todas as cores). Vai saber?
Em países budistas, o coral tem um simbolismo especial, pois é a cor da energia, vitalidade, aventura, plena atividade, saúde, calor e diversão.
No espiritismo, se não me engano, o azul simboliza purificação. Enfim... as cores vão ganhando significado de acordo com a cultura e os costumes de cada um.
Assim acontece com o azul e o rosa. Culturalmente, essas cores distinguem o sexo masculino e feminino, respectivamente, (ao menos nos países ocidentais) mas não é uma imposição. Cada um veste seu filho como quiser. Eu optei por usar a "linguagem" das cores, dentro da cultura onde estou inserida, com meus filhos. Os 2 usaram e abusaram dos "50 tons" de azul. Nada de rosa (até porque não é uma cor que me apetece). Assim era mais fácil que as pessoas identificassem o sexo deles só no visual, sem precisar ficar perguntando.
Aqui em casa não seguimos a modinha do "bebê sem sexo" ou "ele que escolha um dia". Eles se formaram no meu útero com o sexo geneticamente definido: XY. Assim disse a Ciência, assim criamos nossos meninos. Orientação sexual eles verão um dia e serão respeitados de acordo com suas escolhas, mas definição de sexo ou gênero, não há como discutir com a natureza, ou com a Genética. A natureza mandou com "lulu" e quem tem "lulu" é menino", então meu bebê é menino e fim de papo.
Portanto, essa polêmica em torno de cores de roupa é tão desnecessária e inútil, quanto a discussão em torno do sexo dos anjos. Cada um usa aquilo que está afinado com suas crenças, superstições, culturas e etc... Sem encheção de saco!
E por que estou escrevendo sobre isso? Por conta do discurso da ministra Damares que resolveu cutucar os que promovem "ideologia de gênero", dizendo que "agora, menino vai usar azul e menina, rosa". Apesar de ter afirmado ser apenas uma "metáfora" (?), achei que poderia ter guardado para si suas provocações. O momento não pede este tipo de coisa. Vamos apenas respeitar, sem "cutucadas", ministra.

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